Gado fica ilhado e morre após inundação em Batayporã 32sb
Áreas de pastagens ficaram embaixo d’água após a abertura de comportas da usina hidrelétrica do município; Defesa Civil acompanha a situação 5h1a1h
Em Batayporã, a 292 quilômetros de Campo Grande, 7 mil cabeças de gado precisaram ser remanejadas após áreas de pastagem ficarem embaixo d’água no município. Alguns animais acabaram morrendo com as inundações decorrentes da abertura de comportas nas usinas hidrelétricas Jupiá, em Três Lagoas, e da Sérgio Motta, no município. Confira as imagens abaixo:
A usina Jupiá, em Três Lagoas, não deu conta de comportar o volume d’água resultante das chuvas intensas que atingiram o Estado e fez a abertura das comportas. A água desceu até chegar a Batayporã, na usina Sérgio Motta, que também não teve condições de segurar esse volume d’água e abriu as comportas também.
A última abertura das comportas aconteceu há 15 dias e a água foi parar em uma região de pastagem, onde havia cerca de 7 mil cabeças de gado que precisaram ser remanejadas.
Como a Prefeitura do município havia decretado situação de emergência no último dia 14 de março, os cinco produtores rurais afetados com as inundações puderam solicitar o GTA (Guia de Transporte Animal) de forma imediata.
Alguns animais acabaram morrendo, mas a maioria deles foi colocada em uma área mais segura.
Defesa Civil acompanha situação 2h1q6c
A Defesa Civil do município acompanha os danos causados pela abertura das comportas. Segundo informaram, a última chuva volumosa no município aconteceu no dia 28 de fevereiro.

Em relação às chuvas a situação está tranquila, mas, as águas que am na usina Sérgio Motta não são influenciadas exclusivamente por esse motivo. Outras cidades que têm o leito do rio Paraná ando também têm influenciam no volume de água que a na usina.
A reportagem entrou em contato com o prefeito do município, Germino Roz, para ter detalhes sobre esse acompanhamento.
“É uma situação muito delicada. Estamos fazendo acompanhamento com a Defesa Civil, fazendo atendimento aos retireiros, as pessoas que trabalham nessas propriedades. O rio Paraná se encontrou com o rio Batayporã, invadiu diversas pastagens prejudicando também o transporte escolar, o transporte de grãos e, principalmente, o gado que ficou ilhado”.
Germino Roz, prefeito de Batayporã
Segundo Roz, não há muito o que se fazer em termos de engenharia porque o volume de água é muito grande. “Essas propriedades estão às margens do rio Paraná e também ladeadas pelo rio do município que é o rio Baía. Então acaba sendo inevitável essa situação”, explicou.
O chefe do Executivo municipal disse ter comunicado o Governo do Estado e emitido um decreto Emergência para auxiliar os produtores rurais.
“Esses proprietários que estão saindo com gado dessas pastagens precisam justificar isso ao Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal). Muitos deles perderam animais que não aram essa movimentação, esse nível de estresse muito grande, muita água. Então teve muito animal também que veio a óbito”.
Germino Roz, prefeito de Batayporã