Propriedades rurais do norte de MT precisam ser cadastradas no Pará; entenda 5z4o18

São quase 350 propriedades rurais, em maioria produtoras de gado e de soja, que antes da alteração pertenciam às cidades de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Paranaíta, Santa Terezinha e Vila Rica 40684n

Aproximadamente 350 propriedades rurais localizadas no extremo norte de Mato Grosso – divisa com o estado do Pará, na zona do marco geográfico conhecido como Salto das Sete Quedas – vão precisar migrar o registro de terra junto ao Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso) para a Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará). 

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Conforme o Indea, na região vivem cerca de 270 mil bovinos, que arão a ter a sanidade acompanhada pelo Governo do Pará. (Foto: Indea-MT)

A mudança é necessária devido a alteração geográfica na área de fronteira com o Pará, decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). 

São quase 350 propriedades rurais, em maioria produtoras de gado e de soja, que antes da alteração pertenciam às cidades de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Paranaíta, Santa Terezinha e Vila Rica.

Conforme levantamento do Indea, na área vivem cerca de 270 mil bovinos, que arão a ter a sanidade acompanhada pelo Governo do Pará.

Ao todo, cerca de 500 produtores rurais da região foram notificados e alguns já fizeram a migração voluntária, como relata a presidente do Indea, Emanuele Almeida. Ela reforça que os proprietários que ainda não se adequaram, devem procurar o Adepará para que não tenham problemas futuramente.

A presidente acrescenta ainda que a maior preocupação do Governo do Estado atualmente é quanto às ações sanitárias na região, já que este ano Mato Grosso não precisará mais vacinar o rebanho contra a febre aftosa, porém o Pará sim.

Inclusive, as propriedades da pecuária naquela região, que precisarão fazer o novo cadastro no Adepará, deverão vacinar o gado, diferente do que ocorrerá em outros municípios.

Além do Indea, também acompanham o processo de transição: a Sefaz-MT (Secretaria de Estado de Fazenda), a Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), o Imea (Instituto Mato Grosso de Economia Agropecuária), a Acrimat (Associação de Criadores de Mato Grosso) e a Aprosoja-MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso).

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