Com 35 casos de raiva em animais, SES faz alerta em MS 1qx2z
Mato Grosso do Sul registrou, em 2022, 35 casos de raiva em animais, sendo morcegos, bovinos
e cavalos, segundo o aviso de alerta divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (28).

O alerta também foi emitido por causa da alta incidência de casos de raiva humana em Minas Gerais. Neste ano, estado mineiro registrou seis casos suspeitos. Do total, quatro vítimas morreram da doença, um caso está em investigação e o outro foi descartado. Entre os óbitos, em dois houve contato com morcegos.
O último caso de raiva humana em Mato Grosso do Sul foi registrado em 2015, porém a SES alerta para a circulação do vírus no estado. De 2019 a 2021, foram diagnosticados 192 animais positivos para a raiva. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) confirmou a infecção do vírus da raiva em um morcego encontrado morto no Centro de Campo Grande, em 11 de junho.
Nos cães e nos gatos a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas. Ainda não se sabe ao certo sobre o período de transmissibilidade de animais silvestres. Os morcegos, especificamente, podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.
Todos os mamíferos são suscetíveis. A imunidade é feita pela vacinação, acompanhada ou não por soro. Dessa maneira, pessoas que se expam a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema preventivo.
A prevenção da raiva humana é feita com o uso de vacinas e de soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico pela mordida, lambida ou arranhadura de animais transmissores da raiva. A vacinação não tem contraindicação, devendo ser iniciada o mais breve possível e garantir o completo esquema de vacinação. As vacinas humana e animal são gratuitas.
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O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano. Em crianças, o período de incubação tende a ser menor que no indivíduo adulto. O diagnóstico é clínico e laboratorial, paciente com quadro neurológico agudo (encefalite), que apresente formas de hiperatividade, seguido de síndrome paralítica com progressão para coma, e com antecedente de exposição a uma provável fonte de infecção.