VÍDEO: onça-pintada é morta em MT; suspeito é procurado 3k6p6f
Ainda não se sabe quando a situação ocorreu 3q6e1i
O suspeito de matar uma onça-pintada e postar o vídeo nas redes sociais está foragido e sendo procurado. Um mandado de prisão preventiva já foi expedido contra o homem, que é pecuarista. A informação foi confirmada no início da tarde desta sexta-feira (1º) pela Polícia Civil.

A Dema (Delegacia Especializada do Meio Ambiente) e a Delegacia de Poconé, a 104 km de Cuiabá, é que estão à frente dos trabalhos.
A morte da onça pintada tem causado comoção nas redes sociais após o vídeo que mostra o animal abatido viralizar. Nas imagens, um homem aparece exibindo o felino que levou um tiro na cabeça.
A Polícia Federal, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso) também abriram uma investigação para localizar o suspeito e demais envolvidos.
O vídeo é forte e a reportagem optou por borrar as imagens. O homem aparece deitado no chão ao lado da onça já morta. Ele debocha e chega a fazer comentário de cunho sexual de zoofilia.
“Chora não, bebê! Aqui não tem mamãe e nem papai. É Lapada do Língua Preta. Você não vale b* nenhuma, sua filha da p*. Se você fosse fêmea, eu dava uma cochada em você. Sua sem vergonha. Não vale nada. Aí viu? É assim que o homem faz. Obrigado!”.
O fato foi registrado em Mato Grosso, mas os órgãos competentes ainda buscam confirmação do local exato. A Ong Jaguar Indentification Project afirmou nesta sexta-feira (1º) que identificou o animal como sendo um macho chamado “Queixada”.
A organização emitiu uma nota afirmando que “Queixada” era monitorado pela Ong desde novembro de 2021 e mostrou as semelhanças na pelagem por meio de fotos comparadas.
O crime de caça, previsto no Art. 29 da lei 9.605/1998, na seção dos crimes contra a fauna, prevê pena de detenção de seis meses a um ano, e multa.
A lei caracteriza crime “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”.
O Primeira Página não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
Matéria atualizada às 18h36 para correção de informação. 64s27

