Adoção de adolescentes é milagre que casal do Pará encontrou em MS 3m1n5n
A história de Julyana e Kaio é um verdadeiro milagre; veja o vídeo emocionante das meninas com os pais k4b3u
“Começo de um para sempre”. Talvez você tenha visto um vídeo emocionante de dois abraços apertados nas redes sociais. O casal Julyana e Kaio percorreu quase 3 mil km até Mato Grosso do Sul com um único objetivo: levar para casa as filhas que tanto desejavam.
Assista abaixo o momento do encontro especial:
“O abraço foi o momento mais lindo que eu já vivi. Eu estava com medo, nervosa, não sabia se chorava, se pulava, se gritava. Eu estava muito feliz. Tremi inteira Queria por elas no meu colo. Um começo de um pra sempre.”
Julyana Montelo Cavalcante

Adoção era um sonho 1y662w
A adoção sempre foi um desejo dos bombeiros Julyana Montelo Cavalcante, de 31 anos, e Kaio de Souza Pereira, de 28, ambos do Pará. Antes mesmo de se casarem, o assunto já fazia parte de suas conversas.
“Quando começamos a namorar, eu disse ao Kaio: ‘Eu tenho o sonho de adotar, serei mãe por adoção’. E ele, prontamente, abraçou esse sonho também. Sempre falamos em ter filhos biológicos e adotivos”, conta Julyana.
Após perderem duas gestações, o casal decidiu realizar o sonho de adotar. “Na primeira gestação, de gêmeos, perdemos com 10 semanas, e na segunda, perdemos o bebê com 6 semanas. Para nós, foi muito natural optar pela adoção, já que isso sempre foi um desejo nosso”, explica o casal.
Leia mais 436e28
Quando iniciaram o processo de adoção, decidiram deixar o cadastro como nacional, garantindo que seus futuros filhos poderiam vir de qualquer lugar do Brasil.
As meninas, de 12 e 13 anos, adotadas por Julyana e Kaio, foram encontradas na plataforma “Busca Ativa”, uma seção disponível no CNA (Cadastro Nacional de Adoção) para candidatos habilitados na fila de espera.
“Já fazia um tempo que eu não ava essa aba. Lá, estão as crianças consideradas ‘inadotáveis’ por serem mais velhas, pertencerem a grupos de irmãos ou terem alguma necessidade especial”, explica Julyana.
A “Busca Ativa” de Mato Grosso do Sul nunca havia sido ada pelo casal. Porém, assim que entrou, Julyana viu a foto das meninas. O momento foi inesquecível.
“Eu congelei. Mostrei para o meu marido, e naquele instante soubemos que havíamos encontrado nossas filhas.”
Julyana Montelo Cavalcante
Os dois aram cerca de cinco dias refletindo, “para não agir por impulso, mas as meninas não saíram mais de nossas cabeças e nem dos nossos corações”.

O casal levou três meses para entrar na fila de adoção e esperou por um ano. Após encontrarem as meninas, tiveram 30 dias de conversas especiais à distância.
“Nós nos falávamos quase todos os dias, às vezes mais de uma vez por dia. Depois de um mês, o juiz permitiu que fôssemos buscar nossas filhas. Fizemos surpresa, por isso o susto delas [no vídeo]. O que posso te dizer é que toda a equipe que nos acompanhou foi maravilhosa. Deus moveu as coisas de uma maneira muito especial. E hoje, graças a Deus, minha família está completa”, conta Julyana.
Um grande desejo de Julyana é que a história de sua família inspire outras pessoas a adotarem, principalmente crianças mais velhas.
Agora, ela, o marido e as filhas vivem juntos no Pará. Como a própria bombeira diz: “Um começo de um para sempre”.