#Coffeelovers: nem o calor de 40°C faz cuiabano deixar o café de lado 695d3b

Estado é referência em torrefação do grão 64q2w

O calorão típico de Cuiabá não impede que uma das bebidas mais apreciadas seja um café quentinho. Na cidade, até quem não gosta de café tem uma lembrança afetiva com a bebida. A motorista de aplicativo Francielly Pires, 29 anos, por exemplo, não se aventura em preparar nem uma xícara, mas o aroma caloroso traz a memória de toda a família reunida na casa da avó.

“É meio nostálgico. A casa era sempre cheia, todo mundo ia pra casa dela. Ela sentava na área e, como somos vários primos, então cada dia era um neto que fazia o café”, conta.

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O café especial é uma qualificação técnica, atestada pela Speciality Coffe Association. (Foto: Nathalia Okde)

Assim são as memórias de muitos cuiabanos ‘raiz’ que viram ar ao longo das gerações o costume de servir o cafézinho, ainda que em pleno calor de 40ºC, tão característico da região.

Foi a partir dessa lembrança, que o servidor público Fábio Alexandre Mendonça, viu despertar seu fascínio pela bebida. O interesse dele acabou influenciando o gosto da mulher, Adriana Aquino Mendonça. Mesmo apaixonada por infusões de chá, ela ou a apreciar o café. Juntos, aram a investir em café.

“Só o aroma já me desperta. Me remete muito a minha mãe porque ela era uma mulher que trabalhava fora, então a primeira coisa que ela fazia era isso e me acordava, me colocava de pé. Nunca foi uma barreira o calor de Cuiabá, em toda casa tem um cafezinho, feito da maneira que as pessoas sabem fazer. Você chega, oferece um café, é até sinônimo de cortesia”, relembra Fábio.

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Fábio Alexandre Mendonça e Adriana Aquino Mendonça. (Foto: Nathalia Okde)

A partir de viagens do casal, Fábio foi apresentado a um universo à parte, com aromas, notas, sabores e qualidades diferentes.

“Tem muito mito no Brasil sobre o café e nós fomos descobrindo isso aos poucos porque a gente vai no mercado, compra um café, R$15 o pacotinho de 500g, e a gente não sabe o que está bebendo. Descobrimos que no Brasil existe um café verdadeiro, um café muito melhor do que aquilo que a gente encontra nos mercados.”, afirma.

O café especial, apesar de parecer um adjetivo, é na verdade uma qualificação técnica, atestada pela Speciality Coffe Association, instituição internacional que qualifica cafés no mundo inteiro. Todo café começa com 100 pontos, que vão sendo retirados de acordo com suas imperfeições. Para ser especial, tem que ter 80 pontos ou mais.

Método de preparo conhecido como Sifão. A água entra em ebulição e fica em contato direto com o café, que está na parte de cima. (Vídeo: Nathalia Okde)

“O café comum que é esse que tem no mercado, é produzido em grande escala, então ele é colhido também dessa forma. O que vem ali na máquina, não é capaz, como o homem, de separar os melhores grãos”, explica Adriana.

Um dos principais pontos que diferem o café especial do comum é a cor. Ao contrário do que muitos pensam, ele não pode ser preto. O café preto é o resultado de uma torra excessiva. Sem contar que o processo interfere diretamente no sabor da bebida.

Mato Grosso é campeão nacional em torrefação de café 4h2dw

Você sabia que existe uma competição de torrefação de café? Os baristas (profissionais especializados em café) Vanessa Vilá de Arruda e o filho, Rubens Vuolo Neto, buscaram se especializar no assunto. Eles trouxeram para Mato Grosso o título de melhores torradores de café do país, no último campeonato nacional realizado em 2021, em Belo Horizonte (MG).

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Mãe e filho de MT são campeões nacionais de torrefação de café. (Foto: Arquivo pessoal)

O ‘Desafio de torrefações’ ocorre uma vez ao ano e reúne empresas no país inteiro. A cafeteria da dupla, foi a única selecionada no estado para participar da prova, onde concorreram com outras 54 cafeterias brasileiras. A maioria de São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR).

O orgulho foi tanto que ambos, mãe e filho, fizeram questão de carregar uma bandeira de Cuiabá no momento da premiação.

Quando Vanessa começou a se especializar na área e compartilhou conhecimento com o filho, despertou em Rubens o encanto pelo grão.

“Eu não gostava, mas à medida que ela foi estudando sobre o café especial eu já me apaixonei direto, me apaixonei por esse mundo de ter algo diferente. Quando eu provo o café parece que eu vejo a história do café: ‘Cada um tem um sabor, mas por quê">Quero deixar minha opinião!

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