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Mimimi na comunicação ou respeito ao outro? 3l215m

Não devemos minimizar o combate ao preconceito na nossa fala e escrita, pois 'a dor que não dói em mim pode doer no outro' 665n3g

Quando o tema do combate aos preconceitos na comunicação surge, é comum ouvir opiniões de quem considera exagerada a preocupação em reavaliar a maneira de falar e escrever para evitar a perpetuação de alguns tipos de discriminação.

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A comunicação não deve servir para perpetuar pré-conceitos. (Fotos: FreePik)

A forma como nos expressamos reflete uma combinação de nossas vivências, aprendizados e os ambientes pelos quais amos ao longo da vida. Por isso, sem que percebamos, muitas vezes acabamos reforçando estereótipos e preconceitos através das palavras que escolhemos.

No entanto, para combater racismo, homofobia, etarismo, capacitismo, machismo, xenofobia e outras formas de discriminação, é imprescindível transformarmos a nossa comunicação. Isso pode significar eliminar ou substituir expressões que antes pareciam inofensivas ou apenas uma “brincadeira”, mas que hoje sabemos que têm o poder de ferir e marginalizar.

Já parou para pensar no peso de preconceito inserido em frases, como:

  • “Você não tem mais idade para isso” (etarismo)
  • “Você é tão inteligente, nem parece deficiente!” (capacitismo)
  • “Ela é muito competente, apesar de ser mulher” (machismo)
  • “O Brasil deveria se separar do Nordeste” (xenofobia)
  • “Ele é um preto de alma branca” (racismo)
  • “Quando você virou gay?” (homofobia)

Releia aqui a coluna sobre Comunicação sem Preconceito para ver outros exemplos de falas preconceituosas que devemos evitar.

Refletir sobre o que comunicamos é essencial. Não podemos mais tratar como normal o ato de desqualificar, ridicularizar ou diminuir alguém por conta de sua raça, gênero, orientação sexual, idade, deficiência, religião ou origem.

E para aqueles que dizem que tudo isso é apenas “mimimi”, repito aqui o que ouvi da psicóloga e consultora Gracieli Pizzatto, durante uma palestra: “mimimi é a dor que não dói em mim, mas que pode doer no outro.” Ela enfatiza a importância de respeitar a dor do outro, mesmo que ela não faça sentido para nós. Respeitar a dor alheia é um o fundamental para construirmos uma comunicação mais empática e inclusiva.

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Comunicação de primeira, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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