MS registra 8 casos de dengue em 2022; cuidados devem ser redobrados 6k5r3k
Além do numero de confirmados, 91 casos de dengue estão sendo investigados 4p6e6
A Secretaria estadual de saúde (SES), divulgou o primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2022, em Mato Grosso do Sul. Conforme o mesmo foram confirmados 8 casos de dengue no estado e nenhuma morte.
O número parece pequeno comparado aos meses anteriores, mas por conta do período de chuvas intensas no município, os cuidados precisam ser redobrados. Além do numero de confirmados, 91 casos estão sendo investigados, uma incidência de 3,2%, nos primeiros dias de 2022.
A principal ação que a população tem que ter é se informar, conscientizar e evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular, em qualquer época do ano.
Além do Aedes Aegypti transmitir a Dengue hoje o mosquito tornou-se um dos maiores inimigos da saúde pública por transmitir também o vírus Zika e a Febre do Chikungunya. As principais medida de prevenção e combate ao Aedes Aegypti é evitar acumulo de água em pneus, tampas de garrafas e qualquer outro material que deixe água parada, assim como a limpeza de terrenos e quintais.
A costureira Nerci Ferreira de Arruda, sabe bem disso, mas infelizmente mora em frente a um terreno tomado pelo mato alto no bairro Jardim Centenário, o maior medo dela é justamente a proliferação do mosquito transmissor da dengue, já que o dono do local não faz a limpeza do lugar
O mato tá tão alto que a gente não sabe o que fazer, já peguei dengue e o meu maior medo é que ai dentro pode ter diversos criadouros para o mosquito, sem falar dos bichos que saem de lá. Nunca vi o dono limpar o local”, contou.
Um dos recursos contra a dengue na capital e outras doenças transmitidas pelo Aedes é o método wolbachia, que faz a soltura de mosquitos modificados em laboratório, entretanto a Secretaria Municipal de Saúde explica que o projeto não tem nada a ver com eventuais aumentos na quantidade de mosquitos circulando nos bairros.
Antônio Brandão, Coordenador de Implantação do Projeto Wolbachia em Campo Grande, afirma que esse mosquitos não tem relação com a soltura e sim com a falta de cuidados da população no período de chuvas.
“A população precisa fazer sua parte, ficar atenta, cada morador precisa ficar cuidar do seu quintal, sua residência. O método não tem relação com o aumento e proliferação dos mosquitos”, afirmou.
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