MS tem queda na taxa de desemprego, segundo IBGE 1w11b
Estado também teve alta no crescimento do trabalho por conta própria 541d
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2021 foi de 11,1%, caindo 1,5 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%). Mato Grosso do Sul está entre os estados com menores índices de desemprego.

Os dados são do resultado trimestral da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais.
As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).
A exceção entre as regiões foi a Norte, que teve alta de 0,6 pontos percentuais, ando de 12,5% em 2020 para 13,1% em 2021. O Nordeste se manteve estável, mas ainda assinala a maior taxa do país, fechando 2021 em 17,1%.
Desemprego é maior entre as mulheres 495rw
A taxa de desocupação por sexo foi de 9,0% para os homens e 13,9% para as mulheres no 4° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (9,0%) e acima para os pretos (13,6%) e pardos (12,6%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,4%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,8%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,2%).
As maiores taxas médias anuais de desocupação foram observadas em Pernambuco (19,9%), Bahia (19,5%) e Sergipe (17,9%) e as menores, em Santa Catarina (5,5%), Mato Grosso (8,0%), Paraná (8,4%).
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,5% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%) e os menores no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%). Mato Grosso do Sul ocupa a 23ª posição, com índice de 77,9%, acima da média brasileira.
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Cresce trabalho por conta própria em MS 3r3z3n
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,1%. Mato Grosso do Sul está entre os estados com maiores índices nesse quesito, com 23,6%, ao lado do Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,9%) e São Paulo (23,7%).
Em contraponto, a taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,7% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).
A taxa média anual de informalidade para o país foi de 40,1% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (61,0%), Maranhão (60,2%) e Amazonas (59,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,5%), São Paulo (30,4%) e Distrito Federal (31,3%).