Projeto desenvolvido pela Copa Energia é referência em gestão de frota e eletrificação 71926
Com maior investimentos nas áreas de logística e investimentos, a empresa já começou a ter ganhos. 66431
A Copa Energia, dona da Copagaz e da Liquigás, responsável por cerca de 25% do engarrafamento e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Brasil, busca equilibrar balança de emissão de gases de efeito estufa, levando em conta a origem fóssil do combustível, unindo sustentabilidade e redução de custos, conforme matéria publicada no site Valor nesta sexta-feira (25).

Com maior investimentos nas áreas de logística e investimentos, a empresa já começou a ter ganhos.
Com a Copa Tower, um sistema criado numa cooperação entre as áreas de tecnologia, logística e comercial foi desenvolvido para controlar o transporte de carga, é responsável pelo acompanhamento e rastreamento em tempo real a distribuição a clientes empresariais (granel), com ganhos mensuráveis de eficiência e redução de emissões.
Ainda de acordo com a matéria do Valor, a Copa Tower nasceu pouco antes da integração entre Copagaz e Liquigás – que era da Petrobras e foi vendida a um consórcio formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás – e durante a pandemia, para corrigir ineficiências no processo logístico. Com a aquisição, os desafios foram amplificados.
O presidente da Copa Energia, Caio Turqueto, explica que o modelo da Copa Tower é importante para uma empresa que distribui GLP.
“Esse modelo [da Copa Tower] tem um foco interessante e importante, porque a Copa Energia é uma empresa de logística que distribui GLP. Então, logística vai direto no Ebitda [resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização]”, diz Turqueto em entrevista ao Valor.
Após a implementação da torre de controle, que fica em São Paulo, a Copa Energia reduziu em 307 mil os quilômetros rodados no primeiro semestre de 2022, para 6,13 milhões de quilômetros, uma queda de quase 4,8% na comparação anual.
O rastreamento dos mais de 260 caminhões que fazem o transporte de GLP gerou a diminuição da frota e de emissão de dióxido de carbono. Para se ter uma ideia, a queda foi de 108 toneladas no intervalo, ou 4,8%.
“Esperávamos reduzir em 2% a quilometragem rodada, mas chegamos a quase 5%”, ressalta a diretora de logística da Copa Energia, Andreia Iazdi.
A partir da combinação com a Liquigás, a antiga Copagaz se tornou uma empresa quase três vezes maior. No ano ado, segundo balanço publicado no Valor, os números consolidados da Copa indicam receita líquida de R$ 10,2 bilhões, lucro de R$ 199 milhões e Ebitda de R$ 590,4 milhões.
Turqueto diz que os ganhos após a implementação da Copa Tower amorteceram o impacto os preços do diesel nas margens, mas o encarecimento dos combustíveis no mundo, impulsionado pela invasão da Ucrânia pela Rússia ainda é uma preocupação.
“Tem mercado, mas a infraestrutura não atende”, afirma. “Outra grande expectativa é que a Petrobras traga GLP [do pré-sal] para o continente. Isso daria liberdade para o mercado. Somos muito onerados e há várias restrições de uso que não existem para o gás natural”.