Justiça mantém suspensão da eleição da FMF e proíbe nova votação em 10 de maio 5n182z
Conforme a decisão dada nessa terça-feira (6), se descumprir a decisão, a multa diária é de R$ 10 mil 4a6v2r
A disputa pela presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) continua marcada por tensões e decisões judiciais. A Justiça manteve a decisão que suspendeu a eleição da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) e também anulou a nova data marcada para o pleito, prevista para o dia 10 de maio.
Conforme a decisão dessa terça-feira (6), em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 10 mil.

A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Quarta Vara Cível de Cuiabá, reforçou a existência de fortes indícios de irregularidades e apontou que a tentativa de burlar a decisão judicial fere diretamente a autoridade do Judiciário e a integridade do processo democrático interno.
A juíza também determinou a intimação pessoal do atual presidente da FMF, Aron Dresch, proibindo sua interferência no processo. Caso descumpra a decisão, ele poderá responder por crime de desobediência, além de ser alvo de multa judicial e outras sanções civis, istrativas e penais.
Eleição suspensa 1n46d
A eleição, que estava marcada para o último sábado (3), seria concorrida pelo atual presidente Aron Dresch, que lidera a chapa “Progresso no Futebol” e tenta sua reeleição, além do presidente do Mixto SAF, João Dorileo Leal, que encabeça a chapa “Federação para Todos”.
O processo eleitoral foi suspenso de última hora após uma liminar da juíza Glenda Moreira Borges, do plantão cível de Cuiabá.
A decisão atendeu a um pedido da Associação Camponovense Celeiro de Futebol (ACCF), clube de Campo Novo do Parecis. A entidade alegou irregularidades graves no processo eleitoral da FMF, como a exclusão indevida de clubes votantes, ausência de prazo legal para impugnações e a inelegibilidade do atual presidente Aron Dresch, que busca a reeleição.
Outro ponto destacado é que a eleição estaria sendo conduzida de forma unilateral, sem respaldo estatutário, com a nomeação irregular da comissão eleitoral vinculada ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), sem a participação dos clubes filiados.
Apesar da suspensão, a FMF remarcou a votação para o dia 10 de maio, alegando um acordo firmado durante a Assembleia Geral realizada no próprio sábado. A nova data, no entanto, também foi invalidada pela Justiça, que reiterou a suspensão de qualquer ato ligado ao processo eleitoral.
Em nota, a Federação Mato-Grossense de Futebol afirmou que todos os atos da assembleia foram gravados em áudio e vídeo, e que a ata da reunião tem valor legal. A entidade defende que a nova data foi uma decisão coletiva da maioria dos clubes presentes.
Ainda conforme a entidade, apesar de terem participado de todas as discussões e votações, representantes da chapa “Federação para Todos” e da ACCF recusaram-se a a ata, mesmo após prazo concedido pela presidência da mesa. Na mesma ocasião, a chapa “Federação para Todos” anunciou sua retirada do processo eleitoral.
O setor jurídico da chapa “Federação para Todos” diz não reconhecer a legitimidade da remarcação da disputa pelo pleito da FMF no dia 10 de maio.
A Federação declarou “que seguirá tomando todas as providências legais para garantir que os clubes filiados tenham o direito de escolher seus representantes de forma legítima e democrática”.
Com os desdobramentos recentes, a eleição na FMF segue indefinida. Enquanto a entidade aguarda uma nova decisão judicial, cresce a expectativa entre os clubes sobre o futuro da gestão do futebol mato-grossense.
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