Projeto de MT desenvolve luvas esportivas com custo 96% menor que o valor de mercado 2h4b19

Equipamento adaptado é testado em jovens do Centro de Referência Paralímpico da Unemat e pode ampliar o ao esporte com baixo investimento 6w2c3n

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) está desenvolvendo luvas esportivas personalizadas para atletas que utilizam cadeiras de rodas, com custo 96% menor aos dos modelos comerciais. Produzidos por impressão 3D, os pares de luvas têm custo médio entre R$ 30 e R$ 35, enquanto os modelos disponíveis no mercado podem ultraar R$ 1 mil.

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O estudo também observa os desafios enfrentados pelos atletas paralímpicos (Foto: Reprodução)

O projeto é conduzido pelo Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Esporte e Exercício Físico (Cipeef), dentro da iniciativa “Tecnologia assistiva para análise de desempenho no esporte paralímpico: Estudo com jovens atletas”. A pesquisa é aplicada com esportistas do Centro de Referência Paralímpico da Unemat (CRPB-Unemat), em Cáceres, onde são testados os efeitos das luvas no desempenho em provas de velocidade e sua viabilidade econômica para programas de formação esportiva com poucos recursos.

De acordo com o Cipeef, as luvas desenvolvidas são mais duráveis e eficientes do que os modelos artesanais improvisados com algodão e esparadrapo, frequentemente utilizados por atletas em competições. A proposta é oferecer uma solução de baixo custo, com qualidade e durabilidade adequadas ao alto rendimento.

O estudo também observa os desafios enfrentados pelos atletas paralímpicos, que vão além da deficiência e incluem barreiras econômicas e estruturais. Nesse cenário, a produção local de equipamentos adaptados pode representar um avanço importante na democratização do esporte, principalmente em regiões distantes dos grandes centros.

A iniciativa também contribui para a formação de profissionais e pesquisadores na área da tecnologia assistiva, ampliando o alcance do projeto para além das competições.

O projeto atual teve origem em um estudo piloto apresentado no 7º Congresso Paralímpico Internacional, realizado em novembro de 2024, em São Paulo. Os primeiros protótipos, baseados em modelos americano e britânico, foram produzidos com tecnologia de manufatura aditiva, processo em que objetos são construídos camada por camada a partir de um modelo digital, por meio de impressoras 3D.

Os testes comprovaram que é possível manter o desempenho e reduzir drasticamente os custos. A meta agora é consolidar a produção e viabilizar o uso das luvas por mais atletas e instituições esportivas no Brasil.

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