Obras em trecho sem asfalto da Rota Bioceânica devem começar em breve e6w38

Pavimentação da Picada 500, trecho da rota PY-15 entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai, será financiada com recursos do Fonplata 104z6b

Um dos gargalos para concretização da Rota Bioceânica – megaestrada de Mato Grosso do Sul aos portos do Chile no oceano Pacífico – é o trecho sem asfalto de 225 quilômetros no Paraguai entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina. Mas as obras de pavimentação na parte final da PY-15, conhecida como Picada 500, devem começar em breve.

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Trecho da Rota Bioceânica entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai, ainda não tem asfalto (Foto: Fernando da Mata)
Trecho da Rota Bioceânica entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai, ainda não tem asfalto (Foto: Fernando da Mata)

Foi assinado, entre o governo do Paraguai e o Fonplata, um acordo de empréstimo de US$ 354.245.764, ou aproximadamente R$ 1,7 bilhão, para o financiamento do projeto no departamento de Boquerón. A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) recebeu a informação do MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações) do governo paraguaio.

“Nós tivemos vários contatos com o Ministério das Obras Públicas do Paraguai e nós vínhamos trabalhando a preocupação em relação à Picada 500, que na verdade é a grande obra a ser realizada na Rota Bioceânica. O governo paraguaio terminou a licitação de todo o trecho, já com suas estruturas prontas e o valor total de investimento, e tem uma previsão de iniciar a obra nos próximos meses. Nesse momento está na fase de contratação da empresa supervisora que faz a fiscalização, mas o importante é que os recursos estão disponíveis, as empresas contratadas em cada um dos trechos, e que atende a todo o processo de literalmente terminar o último trecho em termos de infraestrutura da Rota Bioceânica. Então mais uma vez o governo do Paraguai avançando, tem uma expectativa de que no mês de março inicie o asfaltamento da Picada 500 e agora nós já entramos em uma discussão com o governo paraguaio da construção da alfândega entre Argentina e Paraguai.”

Jaime Verruck, secretário da Semadesc
Mapa da Rota Bioceânica, em destaque trecho entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai (Foto: Fonplata/MapHub.net)
Mapa da Rota Bioceânica, em destaque trecho entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai (Foto: Fonplata/MapHub.net)

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Conforme os dados enviados pelo MOPC à Semadesc, a concorrência para construção das obras foi dividida em quatro lotes.

  • Lote 1 foi adjudicado ao Consórcio Del Pacifico, integrado pela Empresa EDB Construciones S.A. e Vial Agro S.R.L;
  • Lote 2 ficará a cargo do Consórcio Chaqueño del Norte integrado pelas empresas LT S.A. (Constructora Heisecke S.A.), Benito Roggio e Hijos S.A;
  • Lote 3 será construído pela CDD Construciones S.A.;
  • Lote 4 ficará a cargo do Consórcio TCR – integrado pelas empresas Ingeniería de Topografía y Caminos S.A., Constructora Isacio Vallejos S.A., Rovella Carranza S.A. e Sucursal del Paraguai.
Marco na Picada 500, trecho da PY-15 entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai, simboliza sonho dos países da Rota Bioceânica (Foto: Fernando da Mata)
Marco na Picada 500, trecho da PY-15 entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Paraguai, simboliza sonho dos países da Rota Bioceânica (Foto: Fernando da Mata)

Iniciadas as obras, os empreiteiros têm 6 meses para preparar o projeto de engenharia final da obra, paralelamente 6 meses para preparar o cadastro do impacto da faixa de dominó, 24 meses para a construção e 96 meses para manutenção por níveis de serviço da extensão de 225 km do trecho 3 da PY-15.

Rota do Paraguai PY-15, conhecida como Picada 500, termina em Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina (Foto: Fernando da Mata)
Rota do Paraguai PY-15, conhecida como Picada 500, termina em Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina (Foto: Fernando da Mata)

Outro trecho que falta asfaltar na Rota Bioceânica é o de pouco mais de 20 quilômetros na Argentina, logo após a fronteira com o Paraguai em Misión La Paz.

“Nós temos que focar obviamente na questão da infraestrutura pra que efetivamente a gente consiga consolidar esse importante eixo de exportação pro Brasil, pro Paraguai e também pra Argentina. Além disso, toda possibilidade de atingir os mercados que mais crescem no mundo de uma forma competitiva, que é o mercado asiático.”

Jaime Verruck, secretário da Semadesc

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