Rota do BRT é alterada e obras serão licitadas por trechos na Grande Cuiabá 146g3k
O trecho que compreendia as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas foi retirado do projeto. 6c5752
O futuro do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá foi tema de debate nesta segunda-feira (17), quando o Governo de Mato Grosso anunciou uma reestruturação do projeto. Entre as principais mudanças, está a exclusão do trecho que aria pela área central da capital e a divisão das obras em lotes distintos, com novas licitações para cada parte.

O trecho que compreendia as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas foi retirado do projeto.
As alterações foram discutidas em audiência pública na Assembleia Legislativa, com a presença do secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
“Teremos uma Empresa para fazer a parte do pavimento rígido, uma empresa para as estruturas metálicas das estações, outra para as obras de arte, para iluminação e assim por diante”, explicou.
O governo também confirmou que, nesta nova etapa, apenas a infraestrutura viária será executada, deixando de fora a construção das estações do BRT. Enquanto isso, a conclusão de trechos na Avenida do A depende da aprovação de um acordo pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
Veja a divisão dos trechos: 46546u
Trecho 1: após o Rio Cuiabá, até o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura)
Trecho 2: Da Defensoria Pública até viaduto da Sefaz
Trecho 3: toda região do Coxipó
O projeto atual comtempla apenas a infraestrutura viária, ou seja, as pistas. Já as estações do BRT estão fora do projeto. Será realizado a conclusão de calçadas e outras adequações em Várzea Grande, segundo a Sinfra.
Acordo com consórcio 3v166i
Após a rescisão do contrato com o Consórcio BRT, um acordo foi firmado para conclusão de trechos na Avenida do A em até 150 dias. O acordo aguarda aprovação do TCE-MT (Tribunal de Contas de Mato Grosso).
O governo avalia convocar o segundo colocado na licitação, o Consórcio Mobilidade MT, mas isso pode gerar custos extras. O Estado já pagou mais de R$ 117 milhões ao consórcio anterior.
Em 2022, a empresa cotada para assumir as obras, Consórcio Mobilidade MT, havia apresentado um valor de R$ 468.500.000. Já o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, que venceu a licitação, ofereceu R$ 468.031.500. O que representa, uma diferença de valor de mais de R$ 400 mil.
O governador Mauro Mendes (União) ainda não se pronunciou sobre o impacto financeiro dessa escolha para os cofres públicos.
2 anos e R$ 1,5 bilhão depois 69512j
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá, originalmente planejadas para a Copa do Mundo de 2014, completaram 12 anos desde o seu início, e R$ 1,5 bilhão já foram gastos, sem que o sistema tenha entrado em operação.

O contrato inicial de R$ 1,4 bilhão previa a construção do VLT, mas apenas 30% das obras foram concluídas antes da paralisação do projeto. Investigações subsequentes revelaram casos de corrupção e superfaturamento, levando à prisão do então governador Silval Barbosa.
Em 2020, o atual governador Mauro Mendes anunciou a decisão de abandonar o projeto do VLT, justificando que a retomada das obras seria muito cara e inviável. Em vez disso, o governo optou pela conversão para o Bus Rapid Transit (BRT), um sistema considerado mais barato e rápido de implementar.
No entanto, ados dois anos, 18% das obras do BRT foram concluídas. Diante do atraso, o governo estadual anunciou a rescisão do contrato com o consórcio responsável, alegando descumprimento de cláusulas contratuais.
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