Ação da Omertá contra Fahd, Jerson e mais 15 vai para sentença 3p3w69

Ação está com o juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal de Campo Grande 1r1620

Ação derivada da Armageddon, 3ª fase da Operação Omertà, que tem como réus Fahd Jamil, conhecido durante décadas como “Rei da Fronteira”, além de outras 16 pessoas, entrou na reta final com ingresso das alegações finais dos envolvidos. Todos alegam basicamente a mesma coisa: não haver provas suficientes para condenação.

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Gaeco pediu condenação dos 16 réus em janeiro ado (Foto Reprodução)

A ação está com o juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Cabe a ele analisar alegação final de cada um dos 16 nomes e sentenciar.

O pedido para que todos fossem condenados ocorreu em 16 de janeiro ado vindo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), mais de três anos depois do desdobramento da operação.

A acusação sustenta quase 700 páginas nas quais eles são acusados de formar organização organização criminosa, com vistas a eliminar adversários e desafetos pessoais e nos negócios.

Para isso, outros ilícitos penais são apontados, da corrupção de policiais ao tráfico de armas e ainda violação de sigilo funcional de agentes públicos de segurança para prestar serviços ao grupo criminoso.
O Gaeco cita que os trabalhos foram desenvolvidos com as mais varias técnicas, para recolher provas.

Além do compartilhamento de informações das fases anteriores da Omertà, quando foram presos os integrantes da milícia chefiada pela família Name, foram adotadas uma série de providências, como elenca a peça processual.

“O acervo probatório dos autos revelou a existência de uma outra organização criminosa, com a base na cidade de Ponta Porã/MS, liderada pelos réus Fahd Jamil (“Fuad”) e Flávio Correia Jamil Georges (“Flavinho”), que apoiava/auxiliava a organização criminosa liderada por Jamil Name(“JN” e/ou “Velho) e Jamil Name Filho (“Jamilzinho” e/ou “Guri”)”.

Para os promotores de Justiça, ficou comprovado pela Omertà a existência de duas organizações criminosas, que agiam em espécie de consórcio, uma chefiada pela família Name, em Campo Grande, e outra sob tutela dos Jamil Georges.

Confira abaixo todos os denunciados e os crimes:

  • Fahd Jamil: integrar organização criminosa armada; corrupção ativa e tráfico de armas de fogo
  • Flávio Correa Jamil Georges: integrar organização criminosa armada); corrupção ativa; tráfico de armas e violação de sigilo funcional
  • Jamil Name Filho: aquisição de arma de fogo de uso e corrupção ativa
  • Benevides Cândido Pereira: integrar organização criminosa armada; corrupção ativa
  • Cinthya Name Belli: integrar organização criminosa armada e corrupção ativa
  • Davison Ferreira de Farias Campos: integrar organização criminosa armada e tráfico de armas de fogo
  • Everaldo Monteiro de Assis, policial federal aposentado: integrar organização criminosa armada); corrupção iva e violação de sigilo funcional
  • Euzébio de Jesus Araújo: tráfico de armas de fogo
  • Frederico Maldonado Arruda, policial civil; integrar organização criminosa armada; corrupção iva e tráfico de armas de fogo
  • Jerson Domingos, presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado): integrar organização criminosa armada;
  • Lucas da Silva Costa: integrar organização criminosa armada; tráfico de armas de fogo
  • Lucimar Calixto Ribeiro: integrar organização criminosa armada
  • Marcelo Rios, ex-guarda civil metropolitano: violação de sigilo funcional
  • Marco Monteoliva: integrar organização criminosa armada e tráfico de armas de fogo
  • Paulo Henrique Malaquias de Souza: integrar organização criminosa armada e tráfico de armas
  • Rodrigo Betzowski de Paula Leite: integrar organização criminosa armada
  • Vladenilson Daniel Olmedo, policial civil aposentado aquisição de arma de fogo de uso

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Destes, Jamilzinho, Vlade e Rios já foram julgados e condenados pela morte do estudante Matheus Coutinho, filho do ex-capitão da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Paulo Roberto Teixeira Xavier.

O julgamento, que entrou para a história do judiciário sul-mato-grossense devido à densidade e durabilidade, ocorreu no ano ado e até o momento as defesas do trio tentam reverter a condenação.

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