Defesa vacila e Mistério tem de voltar para a prisão pela morte de Alemãozinho 2s3l4m

Juiz mandou prender Éder de Barros Vieira, o “Mistério”, por "falta de fundamentação" no pedido de apelação feita pela defesa do acusado g3v2c

A novela judicial em que se transformou o julgamento de Éder de Barros Vieira, de 41 anos, conhecido como o “Mistério”, teve mais um capítulo. Após ser condenado a 20 anos de prisão por envolvimento no assassinato de Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, mas ter o aval da Justiça para responder à pena em liberdade, o réu terá de voltar para a prisão.

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À esquerda, “Mistério”, acusado que chegou a itir ser o mandante do assassinato de “Alemãozinho”, (à direita). (Foto: Reprodução)

Isso porque, no pedido de apelação para tentar reverter a condenação, a defesa do acusado não apresentou todos os argumentos pertinentes.

Diante da “falta de fundamentação” do pedido, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, presidente da 2ª Vara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, determinou a prisão de Éder.

No entendimento do magistrado, o acusado já teve “todas as oportunidades de recurso” ao longo do processo, que se arrasta desde o crime, ocorrido há 4 anos, em 8 de dezembro de 2019.

Mesmo após confessar na fase de inquérito policial ter sido o mandante do crime, “Mistério” foi o único dos 5 denunciados pelo crime a ser inocentado, em junho de 2022. Desde então, está em liberdade.

Foi o próprio jui\ Aluízio quem decidiu, no dia 24 de novembro, data do 2º julgamento, que Éder deveria seguir em liberdade, contrariando pedido da promotoria para retorno à prisão para cumprimento imediato da pena.

Agora o juiz não só mandou “Mistério” de volta à prisão, como decidiu que “qualquer outro recurso que o acusado venha a interpor não terá efeito suspensivo automático”.

O mandado de prisão do acusado foi expedido, por ordem do juiz, no último dia 29 de novembro, cinco dias após o julgamento que o condenou a 20 anos de prisão. “Mistério”, contudo, ainda não foi localizado.

Quem chefia as buscas é a DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), delegacia que traçou as circunstâncias da execução de “Alemãozinho”.

A defesa apresentou pedido para o juiz reconsiderar a decisão e anexou documento com a apelação, agora fundamentada. A alegação principal é de falta de provas contra o cliente.

Novela 4yl47

Éder foi a julgamento pela primeira vez em 8 de junho de 2019. Na ocasião, acabou sendo absolvido e foi posto em liberdade, mas o MPMS (Ministério Público de MS) recorreu e o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) anulou o julgamento.

No último dia 24 de novembro, ele foi condenado a 20 de anos de prisão em novo julgamento, e o juiz entendeu que ele poderia continuar em liberdade. Com a negativa da apelação, agora, “Mistério” terá de voltar para a prisão.

Tribunal do crime 4i524r

“Alemãozinho” desapareceu no dia 8 de dezembro de 2019 e foi submetido à morte no “tribunal do crime”, como são chamadas as sessões de tortura seguida de morte, a qual são submetidos os desafetos de facção criminosa paulista.

Depois de meses de investigação, sete pessoas foram presas pelo crime; cinco foram enviadas para júri.

Rafael Aquino, Adson Vitor da Silva Farias e Eliezer Nunes Ribeiro foram absolvidos do crime de homicídio, mas condenados por cárcere privado e organização criminosa.

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Sidnei Jesus Rerostuk, o “Capetinha”, quem esquartejou a vítima, chegou a ser condenado a 24 anos de prisão, mas teve a pena reduzida para 21 anos.

Quando foi sequestrado pelo grupo, na Praça do Bairro Nova Campo Grande, primeiro Sandro Lucas foi levado para casebre nos fundos de frigorífico na Vila Popular. Ali houve curto-circuito e foi preciso levar o “conduzido” para outro local. 

Em seguida ele foi encaminhado para uma chácara abandonada no Parque dos Poderes onde houve a tortura fatal. 

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