Defesa vai tentar reverter pena de mulher que cegou ex com soda cáustica 474834

O advogado Guilherme Calegari, que atua na defesa de Sônia Obelar, classificou a sentença da 3ª Vara Criminal de Justiça como “desproporcional" 1r563r

A defesa de Sônia Obelar Gregório vai recorrer da decisão que a condenou a 6 anos e 8 meses de prisão por jogar soda cáustica em seu ex-namorado, Leandro Coelho Marques, em Campo Grande. O ataque ocorreu em fevereiro de 2023, no bairro Aero Rancho, e resultou na perda do globo ocular da vítima.

Sônia está presa no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

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Sônia Obelar, condenada por cegar o ex-namorado com soda cáustica. (Foto: Rede Social)

O que diz a defesa de Sônia 5o6z4r

No entendimento do advogado Guilherme Calegari, que atua na defesa de Sônia, a sentença da 3ª Vara Criminal de Justiça foi “desproporcional e ignorou o histórico de agressões que ela sofria”.

“Não negamos a seriedade dos fatos e lamentamos muito o resultado de tudo isso, mas, quando você é mulher e é reiteradamente submetida a agressões físicas e psicológicas, é natural que assuma uma postura reativa.”

Guilherme Calegari, advogado.

O ataque com soda cáustica 731xt

Ao Primeira Página, Calegari negou que a cliente tenha premeditado o crime. À época, os dois estavam separados havia quatro meses, após o fim de um relacionamento turbulento de quatro anos. Câmeras de segurança flagraram o ataque a Leandro. Assista aqui.

“No dia dos fatos, a Sônia estava na esquina, e foi o Leandro quem parou, deu a volta com a moto e se dirigiu a ela de forma agressiva. A narrativa de tocaia, por isso, é absurda. Ela não sabia, como pessoa de pouca instrução que é, que o produto que levava consigo teria potencial de causar aqueles ferimentos.”

Guilherme Calegari, advogado.

É diante desse contexto que o advogado informa que vai tentar reverter a condenação.

“São diversos pontos ignorados pela sentença que levaremos à análise do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e, com isso, esperamos uma significativa reforma da decisão.”

Guilherme Calegari, advogado.

Após o crime, Sônia fugiu de Mato Grosso do Sul e só foi capturada em junho do ano ado, em Curitiba, no Paraná. Ela, então, foi transferida para Campo Grande. Leandro chegou a ar por um transplante, mas acabou perdendo o globo ocular.

Em fevereiro deste ano, foi a vez dele ir parar atrás das grades, após descumprir medida protetiva contra outra ex-companheira. Ele ganhou liberdade meses depois, mas está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, apurou o Primeira Página.

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