Dois são condenados por homicídio de Maikinho, cujo corpo nunca foi achado 2s3m2e
Provas levantadas pela polícia foram consideradas suficientes pelo Judiciário para levar Tales Valensuela Gonçalves, apelidado de “Pesadelo”, e Márcio Douglas Pereira Rodrigues, o “Cone”, ao banco dos réus 1k66v
Foram condenados nesta tarde pelo júri popular dois homens de 26 anos acusados de participar da morte de Maikel Martins Pacheco, ocorrida em dezembro de 2019, em Campo Grande. As penas, juntas, somam 42 anos de reclusão.

O corpo da vítima, de 19 anos, nunca foi achado. Mesmo assim as provas levantadas pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), foram consideradas suficientes pelo Judiciário para levar Tales Valensuela Gonçalves, apelidado de “Pesadelo”, e Márcio Douglas Pereira Rodrigues, o “Cone”, ao banco dos réus.
Nesta quarta-feira (19), os sete jurados consideram a dupla culpada pelo assassinato. Cada um pegou 21 anos de reclusao.
“Maikinho”, como era chamado, foi vítima de uma sessão de tortura, a mando de uma facção criminosa atuante dentro e fora dos presídios, de acordo com a denúncia.
Sangue do jovem foi achado no veículo usado para transportá-lo até o lugar onde foi assassinado a golpes de facão, descreve a peça acusatória.
Na fase de inquérito, Márcio Douglas, apelidado de “Cone”, e indicado como um dos chefes da facção criminosa, confessou o crime e deu detalhes em depoimento gravado na delegacia. Nessa etapa, negou ter sofrido violência.
No interrogatório judicial, alegou violência policial, negou o crime e ainda ameaçou o delegado titular da DHPP, Carlos Delano. Essa ameaça virou um novo processo contra Márcio Douglas. A ação está à espera da sentença.
Há mais três réus pela morte de Maikel, que serão julgados separadamente. Um sexto envolvido morreu.