Estudante de medicina alega "ambiente inadequado" em novo pedido de liberdade 3r2f1a

Defesa argumenta que sistema carcerário não é ideal a um futuro médico 4t596f

Sob alegação de “ambiente inadequado”, a defesa do estudante de medicina João Vitor Vilela, que atropelou e matou a corredora Danielle de Oliveira, entrou como novo pedido de liberdade. Desta vez, o habeas corpus tramita em segunda instância, ou seja, será definida por desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

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João Vitor ando pela audiência de custódia neste domingo (16). (Foto: Nadyenka Castro)

O jovem de 22 anos está preso há pouco mais de um mês. No dia 15 de fevereiro, madrugada de um sábado, atropelou atletas amadoras na MS-010, uma das vítimas morreu no local e a outra, Luciana Timóteo, teve ferimentos leve e recebeu alta hospitalar na mesma data.

Ele conduzia um Fiat Pulse após consumir bebida alcoólica. No domingo ou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada.

Desde então, tenta substituição por medidas cautelares. A ação fruto de denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri. O juiz Aluízio Pereira dos Santos negou o primeiro pedido e marcou audiência de instrução para ouvir testemunhas de defesa e acusação para o fim de abril.

Ao todo são três crimes: homicídio, tentativa de homícidio e embriaguez ao volante. O MPMS pede que o julgamento ocorra por júri popular.

ATUALIZAÇÃOliberdade foi concedida.

Agora, o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa tenta liminar para soltura do cliente. Entre os argumentos, diz que “é de extrema relevância destacar que a manutenção de João Vitor Fonseca Vilela no sistema carcerário, sendo ele um jovem de 22 anos e futuro médico, é desproporcional e contraproducente”.

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Reforça que o sistema carcerário “não é o ambiente adequado para a sua ressocialização, mas sim um espaço que poderá prejudicar irreparavelmente sua formação e seu futuro profissional”.

Torna a dizer que não há sustentação para a prisão “embora o clamor social seja compreensível, ele não pode, de forma isolada, justificar a manutenção da prisão preventiva”.

A defesa quer que a prisão seja substituída, entre outras coisas, por:

  • entrega da CNH e proibição de dirigir;
  • proibição de frequentar determinados lugares;
  • comparecimento periódico em juízo;
  • proibição de ausentar-se da Comarca sem prévia autorização do Juízo;

O universitário, natural de Piranhas, interior de Goiás, estuda medicina na FAMP (Faculdade Morgana Potrich), em Mineiros (GO), e estava há um mês realizando o internato na Santa Casa de Campo Grande.

Conforme o boletim de ocorrência, João estava visivelmente embriagado e usava uma pulseira de um bar localizado na capital. No interior de seu carro, a polícia encontrou bebidas alcoólicas. O grupo de corredores que acompanhava Danielle na rodovia afirmou que o veículo fazia zigue-zague na pista.

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Comentários (5) 3k1w1m

  • Silvério

    Esse aí tem que mofar na cadeia.

  • Maria penteado

    Todos nós temos que respeitar o próximo, não julgar. Mas existem situações irrelevantes. A medicina ensina Salvar Vidas, e não tira-las. Deus está no comando sempre ?

  • Lene Rocha

    Um veículo automotivo não é um transporte responsável e “adequado” a um cidadão que ingeriu alcool demasiadamente ainda está estudando para salvar vidas!! Qual o grau de responsabilidade que este futuro médico demonstra ter com o próximo?!

  • Lene Rocha

    A pena não deve ser proporcional ao “status social” do acusado e sim de acordo com o ato infracional. Até quando vms ter uma justiça que não faz justiça?!

  • Savio moura

    Ambiente inadequado?Esse é o lugar lra assassino ,daqui a pouco vira evangélico e deputado federal como o vagabundo de marca maior e CTPS assinada como o Gustavo gayer

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