Jamilzinho desiste de tirar júri por assassinato de Campo Grande 2n193o

Defesa apresentou desistência do pedido de desaforamento no mesmo dia que juiz rebateu vontade dos advogados de transferir júri 4n56o

A defesa de Jamil Name Filho desistiu de tentar transferir de Campo Grande o julgamento do réu pela morte do jovem Matheus Coutinho Xavier, marcado para o dia 17 de julho. A desistência foi homologada na sexta-feira (17).

Jamil Name Filho no dia da prisão pela operação Omertà. (Foto: Reprodução TV Morena)
Jamil Name Filho no dia da prisão pela operação Omertà. (Foto: Reprodução TV Morena)

Pedido de desaforamento enviado pela defesa de Jamilzinho, no fim de maio, tinha por objetivo transferir a sessão para Dourados ou Três Lagoas.  

Conforme o pedido, os advogados do réu enxergavam riscos de haver “desordem, tumulto que ponha em risco a ordem dos trabalhos ou a segurança pessoal do acusado e seus defensores”, em possível interferência da sociedade.  

Conforme o pedido, isso poderia acontecer devido a forma como a imprensa teria conduzido a divulgação do caso, o que, para a defesa, também poderia influenciar na decisão dos jurados.  

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Os argumentos da defesa já haviam sido rebatidos pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, responsável pela sessão marcada para daqui a um mês.  

Na mesma data do pedido de desistência, o magistrado havia registrado documento em que se posicionava contrário ao pedido de transferência do júri.  

Para Aluízio, a intenção dos advogados de Jamilzinho de colocar em dúvida a imparcialidade dos jurados, tratava-se de um “sedutor argumento” indicando que o júri poderiam ser influenciados pela mídia.  

Quanto ao risco de possível confusão e ameaça aos presentes, Aluízio rebateu o argumento dizendo que Campo Grande “é a única comarca do estado dotada de condições ideais para comportar um julgamento deste jaez”.  

O magistrado ainda citou o exemplo de outros julgamentos de maior envergadura ou de repercussão pública realizados na capital, como o de José Márcio Felício, o “Geleião” – fundador de um dos maiores grupos criminosos do país – do serial killer Cleber de Souza Carvalho, condenado a mais de 100 anos de prisão por 7 mortes e até Fernandinho Beira Mar, conhecido a nível nacional.  

Desde 2019, Jamilzinho está preso no Presídio Federal em Mossoró (RN).  

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