“Mistério” é condenado, mas vai continuar solto pela morte de “Alemãozinho” 3h58c
Éder de Barros Vieira, de 41 anos, o “Mistério” é apontado de ser o mandante do assassinato de Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho” 242y57
Depois de sofrer um revés na Justiça Éder de Barros Vieira, de 41 anos, conhecido como o “Mistério”, foi condenado a 20 anos de prisão pelo envolvimento no assassinato de Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, em Campo Grande. No entanto, ele vai continuar em liberdade.

Quem é o “Mistério” 2g1a57
Quando foi preso, Éder chegou a confessar que tinha cargo importante dentro de uma facção paulista e que foi ele que ordenou o sequestro e a morte de “Alemãozinho”.
Mesmo diante da confissão, ele foi o único dos 5 denunciados pelo crime que foi inocentado, em junho do ano ado. Desde então ele está em liberdade.
Na ocasião, inconformado com a decisão dos jurados, o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), pediu para que Éder fosse submetido a um novo julgamento, realizado nesta sexta-feira (24).
Desta vez, por maioria dos votos, o Conselho de Sentença condenou “Mistério” pelos crimes de homicídio qualificado – por motivo torpe com recurso que dificultou a defesa da vítima -, ocultação de cadáver e organização criminosa.
Diante do parecer dos jurados, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, presidente da 2ª Vara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul fixou a pena em 20 anos de prisão. Mas decidiu que o acusado deve seguir em liberdade até segunda ordem do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), contrariando pedido da promotoria para que Éder retornasse à prisão para cumprimento imediato da pena.
Conforme Aluízio, “não se mostram presentes os requisitos da prisão preventiva” do acusado.
Ainda segundo o juiz o primeiro júri que resultou na absolvição de Éder não pode ser ignorado, neste momento, uma vez que ainda “é ível de recursos exclusivos da defesa”.
“Assim, indefiro o pleito do MPE, podendo Éder continuar, por ora, a responder ao processo em liberdade até que seja confirmado pelo TJ”, afirmou o juiz.
Éder terá de comparecer mensalmente em juízo, para atualizar o endereço dele, sob pena de decretação da prisão dele, determinou Aluízio.
O caso 3b6m14

Alemãozinho desapareceu no dia 8 de dezembro de 2019.
Com as investigações, ficou comprovado que o rapaz foi mais um sentenciado à morte pelo “tribunal do crime”, as sessões de justiçamento perpetradas por uma facção paulista.
Depois de meses de investigação, sete pessoas foram presas pelo crime; cinco foram enviadas para júri.
Rafael Aquino, Adson Vitor da Silva Farias e Eliezer Nunes Ribeiro foram absolvidos do crime de homicídio, mas condenados por cárcere privado e organização criminosa.
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Sidnei Jesus Rerostuk, o “Capetinha”, quem esquartejou a vítima, chegou a ser condenado a 24 anos de prisão, mas teve a pena reduzida para 21 anos.
Quando foi sequestrado pelo grupo, na Praça do Bairro Nova Campo Grande, no dia 8 de dezembro de 2019, conforme o inquérito, primeiro Sandro Lucas foi levado para casebre nos fundos de frigorífico na Vila Popular. Ali houve curto-circuito e foi preciso levar o “conduzido” para outro local.
Em seguida ele foi encaminhado para uma chácara abandonada no Parque dos Poderes onde houve a tortura fatal.