Prefeito de Colíder é alvo de operação por suspeita de sonegação de documentos 3n2b1h

Hemerson Lourenço Máximo é investigado por supostas irregularidades na aquisição de imóvel urbano para construção de conjunto habitacional. ed29

Hemerson Lourenço Máximo, prefeito de Colíder, a 648 km de Cuiabá, foi alvo de operação nesta terça-feira (8). Ele é suspeito de sonegar documentos públicos, por reiteradas vezes, ao MPMT (Ministério Público do Estado de Mato Grosso).

De acordo com o órgão, o prefeito é investigado por supostas irregularidades na aquisição de imóvel urbano para construção de conjunto habitacional.

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Hemerson Lourenço Máximo, prefeito de Colíder. (Foto: reprodução)

Por meio de um vídeo divulgado em redes sociais, o prefeito disse que recebe a operação “com tranquilidade”, porque toda documentação referente à área desapropriada para construção de casas populares foi encaminhada ao MP, tanto de forma digital, quanto física.

A medida teve como finalidade garantir a preservação de provas, conforme o MP.

Segundo a denúncia, existem indícios de superfaturamento no valor pago a título de indenização por desapropriação.

Conforme apurado até o momento, a prefeitura teria pago R$ 1.750.00,00 para desapropriação de um imóvel que custaria em torno de R$ 750 mil.

Embora tenha requerido cópias do decreto que declarou a área como de utilidade pública, bem como da lei municipal que teria autorizado a aquisição do imóvel e do processo istrativo que tratou da desapropriação, o Ministério Público diz não ter recebido do município todos os documentos solicitados.

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Cidade de Colíder, em Mato Grosso. (Foto: Reprodução)

A assessoria jurídica da Prefeitura de Colíder teria informado ao MP que a desapropriação não dependeria de autorização legislativa específica e que iria apresentar o processo istrativo, o que não ocorreu.

Na decisão que autorizou o cumprimento do mandado de busca e apreensão na sede da prefeitura, o desembargador Gilberto Giraldelli enfatizou que a desapropriação não se trata de regra para compra de imóveis pela istração Pública.

Além da apreensão de documentos impressos, o magistrado autorizou o o e a extração de dados armazenados em nuvem de todo e qualquer computador, smartphone, notebook e outros aparelhos eletrônicos apreendidos durante as buscas.

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