Pantanal, Amazônia e Cerrado tiveram redução nos focos de calor 3ls4u

A Amazônia, o Cerrado e o Pantanal tiveram redução nos focos de calor entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano ado, conforme levantamento do Comitê Integrado Multiagências de Coordenação Operacional de Mato Grosso (Ciman-MT).

Os dados foram apresentados na sexta-feira (24) para atualização das ações de combate aos incêndios florestais no estado, em encontro realizado na sala de crise da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

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Segundo o relatório, o Pantanal lidera o ranking na redução de focos. Em 2020, foram 8.973, contra 675 em 2021, queda de 92%. O Cerrado vem em segundo lugar, caindo de 10.008 focos para 4.743, diminuição de 53%. No bioma Amazônia, foram 11.725 focos em 2020 e 7.296 em 2021, o que representa 38% a menos.

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Focos de calor diminuíram principalmente no Pantanal. Foto: Divulgação

Na reunião também foi discutida a intensificação da Operação Abafa 2021, que será realizada com o apoio das polícias Civil e Militar, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Defesa Civil e Exército Brasileiro, com o objetivo de coibir crimes ambientais em várias regiões do Estado.

Monitoramento 4b1g7

O Corpo de Bombeiros tem oito salas de situação para monitoramento e identificação de áreas que estão sendo destruídas de forma irregular com uso do fogo. Constatada a situação, bombeiros realizam a fiscalização e aplicam multas para punir os infratores.

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Dados da plataforma BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e imagens do satélite Sentinel-2 mostram que Mato Grosso teve redução de 92,6% nas áreas queimadas em 2021 na comparação com o mesmo período do ano ado.

Entre 1º de janeiro e 23 de agosto de 2020, foram contabilizados 3.773 focos na vegetação pantaneira. No mesmo período de 2021, eram 344, segundo levantamento da Central de Monitoramento via satélite, realizado mensalmente pelo Corpo de Bombeiros.

No primeiro semestre deste ano, 70 mil hectares foram consumidos pelo fogo em área de vegetação no Pantanal. Em 2020, durante o período de estiagem, foram 950 mil hectares.

Estado de alerta 3m3q36

Apesar da redução, as queimadas ainda são motivo de alerta em Mato Grosso. Em Chapada dos Guimarães, o foto consumiu 6 mil hectares de vegetação seca na APA (Área de Proteção Ambiental) do Parque Florestal, e só foi controlado depois de cinco dias.

No Pantanal mato-grossense, há incêndios em andamento sendo combatidos pelo Corpo de Bombeiros. Um deles é numa ilha na região da Baía das Pombas, às margens do Rio Paraguai, em Cáceres.

Operação Abafa 175f6t

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) lançou a operação integrada ‘Abafa Amazônia’ de enfrentamento a destruição da natureza com uso não autorizado do fogo durante o período proibitivo de queimadas e demais crimes ambientais.

A região norte do estado será o foco dos trabalhos de fiscalização neste último trimestre de 2021. 

Essa ação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros (CBMMT), além das demais forças integradas na operação, como Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Perícia Oficial de Identificação (Politec).

O período proibitivo de queimadas na zona urbana em 2021 foi antecipado pelo governo do estado por meio de decreto publicado no Diário Oficial que vai de 1º de julho a 30 de outubro.

Neste período, fica proibido o uso do fogo em áreas rurais para limpeza e manejo, para evitar incêndios florestais de grandes proporções. Na zona urbana, as queimadas são proibidas o ano todo.

Equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas e voluntários conseguiram controlar um incêndio que já durava há 20 dias dentro do Parque Estadual Encontro das Águas (PEEA), na região de Porto Jofre, no Pantanal mato-grossense.

O Parque Estadual Encontro das Águas está delimitado em uma área de 108 mil hectares, um ponto explorado pelos turistas para a observação de onça-pintada.

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A força-tarefa teve início em 4 de setembro, quando foram detectados focos de fogo dentro da unidade de conservação ambiental.

Duas aeronaves dos bombeiros lançaram um total de 68 mil litros d’água nos pontos com fogo ativo dentro e fora do PEEA.

Em solo, as equipes combateram o fogo com abafadores, sopradores e mochilas costais em um trabalho de 24 horas por dia.

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