Deputado vai propor lei que obriga gravação de treinamentos de bombeiros e PM 164q44
O texto já produzido diz que todos os treinamentos devem ser gravados respeitando a LGPD 6z45a
Após a morte do aluno Lucas Veloso, de 27 anos, no mês ado, durante formação do Corpo de Bombeiros, está sendo elaborado um projeto de lei para obrigar as corporações dos bombeiros e da Polícia Militar a gravarem os treinamentos. A proposição é do deputado Júlio Campos (União Brasil), que já tem uma minuta pronta.

O texto já produzido diz que todos os treinamentos devem ser gravados, de modo audiovisual, respeitando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
“A utilização dos registros audiovisuais para fins de auditorias, avaliação de procedimentos ou qualquer outra finalidade deverá ser realizada de acordo com as disposições da LGPD, respeitando os direitos dos indivíduos envolvidos”, diz trecho da proposta já elaborada.
O Corpo de Bombeiros foi procurado para se manifestar sobre o teor da preposição, mas até o fechamento da matéria não deu retorno. O Governo do Estado também foi procurado para comentar o assunto, mas apenas respondeu que a Corregedoria dos bombeiros investiga o caso.
À reportagem, o deputado Júlio Campos frisou que já são três mortes que ocorrem na Lagoa Trevisan durante treinamento e que a família do Lucas Veloso esteve em seu gabinete e pediu para ter contato com alguém do Governo do Estado. O contato foi intermediado.
“Eles queriam que fosse tomado uma medida mais dura, mais severa, para evitar o que ocorreu nos casos anteriores, que prescreveram sem nenhum punição aos responsáveis pela morte”, disse o deputado.
A proposta ainda deve ser complementada pelo deputado Wilson Santos (PSD). Depois, deve ar pelas comissões de Constituição e Justiça e de Segurança, para então ser levada ao plenário da Assembleia.
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Aluno morre afogado em treinamento 2pn5a
Lucas Peres Veloso, de 27 anos, morreu afogado durante treinamento do Corpo de Bombeiros na manhã de 27 de fevereiro, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Ainda no treinamento, antes de morrer, Lucas teria relatado a colegas que sentia falta de ar, segundo a Polícia Civil.
Em prints de conversas de WhatsApp, outros alunos que estavam no treinamento sugerem que Lucas teria sofrido um “caldo”, um afogamento feito por instrutores. Eles foram procurados, mas não quiseram comentar o caso.
Lucas foi socorrido e encaminhado para o hospital H-Bento, na Capital, mas a morte dele foi confirmada pela equipe médica. A Corregedoria do Corpo de Bombeiros investiga o caso.