Informada de ação da Successione contra Neno, Alems só vai agir se provocada 102qo

Presidente da Alems, Gerson Claro, confirmou recebimento de ofício da Justiça sobre ação em que Roberto Razuk Filho, do PL, é acusado de chefiar organização criminosa que tentava controlar o jogo do bicho em Campo Grande m324r

A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) foi informada pela Justiça sobre a ação em que o deputado estadual Roberto Razuk Filho, o “Neno Razuk” (PL), é réu como chefe de uma organização criminosa que tentava tomar o controle do jogo do bicho em Campo Grande. Porém, só vai adotar alguma providência a respeito se for provocada por algum partido.

Gerson Claro, presidente da Alems
Gerson Claro, presidente da Alems, durante a sessão (Foto: Fabiano Arruda)

O Legislativo, como prevê a Constituição Federal, tem a prerrogativa de julgar em plenário um pedido para que o processo seja sustado enquanto durar o mandato, por não ter relação direta com a atividade parlamentar.

Perguntado nesta quinta-feira (22) sobre o tema, o presidente da Alems, Gerson Claro (PP ) confirmou o recebimento do ofício da Justiça informando sobre a existência do processo. Na sequência, declarou que só vai abrir consulta aos deputados sobre uma eventual suspensão da ação contra Neno se algum partido apresentar solicitação nesse sentido.

O mesmo raciocínio vale para uma eventual investigação interna do Legislativo ou pedido de afastamento. Só vai ocorrer algo nessa linha, se houver algum pedido formal.

A acusação 5a6lz

A ação, dessa forma, seguirá seu curso normal em relação a todos os acusados. São 14, além de “Neno”, que foram investigadas pela operação Successione, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado).

Neno Razuk a a fazer companhia a Jamilson Name, réu desde 2020 na operação Omertà, que levou para a cadeia o pai dele, Jamil Name, falecido em 2021, e o irmão Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, preso em Mossoró (RN), com uma pena superior a 40 anos a cumprir.

A denúncia contra o grupo de Neno foi protocolada em 19 de dezembro de 2023, e aguardou o retorno da juíza de férias para ser apreciada

As 15 pessoas são acusadas pelo Gaeco de “constituir uma organização criminosa dedicada à prática dos crimes de roubo majorado, exploração de jogos de azar, corrupções, entre outros”, sob o comando do parlamentar.

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A “Successione” tem esse nome justamente pela relação de continuidade verificada pelo Gaeco em relação ao espólio deixado pela ofensiva contra os Name, tidos como chefes do jogo de azar em Campo Grande por décadas.

Conforme as investigações do Gaeco, o deputado Roberto Razuk Filho montou uma organização criminosa para assumir, na base da violência e de outros crimes, o controle do jogo de azar em Campo Grande, trazendo gente da região sul do estado, onde, segundo o Gaeco, a família de Neno tem ligação com a exploração do jogo do bicho.

Ele é filho do ex-político Roberto Razuk, que já apontado como chefe do jogo na região, e cumpriu pena por lavagem de dinheiro.

Denúncia recebida 293y1r

No dia 5 de fevereiro, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal, recebeu a denúncia do Gaeco, expedindo ofícios para informar a Assembleia e também para que as defesas apresentem sua resposta à acusação.

Ao Primeira Página, o advogado de Neno, João Arnar, informou ainda não ter sido citado para a resposta. Por isso, não se manifestou sobre as alegações do Gaeco contra o cliente.

A “Successione” foi detonada depois da apreensão de 700 máquinas usadas para registro de apostas em uma casa no Jardim Monte Castelo, em Campo Grande, no mês de outubro do ano ado.

Pessoas encontradas no local são suspeitas de participar de três roubos a homens que faziam o recolhimento de dinheiro do jogo de azar, integrantes de um grupo rival.

Um dos carros usados nesses crimes, segundo o Gaeco, estava em nome de Neno Razuk, um dos motivos para ele ser acusado de chefiar a organização.

Os outros réus são: q11u

Carlito Gonçalves Miranda (ex-policial militar)

Diego Sousa Nunes

Diogo Francisco (Barone)

Edilson Rodrigues Ferreira (Mentirinha)

Major PM reformado Gilberto Luís dos Santos (Coronel, G.Santos ou “Barba”)

Sargento reformado Manoel José Ribeito (Manelão)

José Eduardo Abdulahad (Zeizo, Zenzo ou apenas Z)

Júlio Cesar Ferreira dos Santos

Luiz Paulo Bernardes Braga

Mateus Júnior Aquino

Taygor Ivan Moretto Pelissari

Tiano Waldenor de Moraes

Valnir Queiroz Martinelli (Cebola)

Wilson Souza goulart (“Neguinho”)

FALE COM O PP 2n1039

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