Marcio Fernandes defende indenização para fim dos conflitos agrários 1cy3p

Uma reunião entre a Frente Parlamentar em Defesa do Agronegócio e Comissão de Agricultura e Pecuária, foi convocada na Assembleia para discutir a situação 5e6w4s

O Bom Dia MS recebeu nesta quinta-feira (9) o deputado estadual Marcio Fernandes para participar do Papo das 7:00. Eleito por cinco vezes, o médico veterinário defendeu o pagamento de indenizações para produtores rurais que tiverem as terras invadidas em Mato Grosso do Sul como solução para conflitos agrários. Hoje, o parlamentar é presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira e líder da maior bancada da assembleia.

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Marcio Fernandes em entrevista a jornalista Maureen Mattiello (Foto: Liniker Ribeiro)

Para o depurado, a disputa por terras ainda é um dos maiores desafios da política no Mato Grosso do Sul, assim como no resto do país. Desde a virada do ano, novas invasões a propriedades rurais foram registradas em vários estados brasileiro, inclusive aqui; por isso, uma reunião entre a Frente Parlamentar em Defesa do Agronegócio e Comissão de Agricultura e Pecuária, foi convocada na Assembleia.

“Nós discutimos essa questão, inclusive com o Partido dos Trabalhadores, que tem nosso representante maior, o presidente da república, e levamos até eles nossa preocupação. De dar uma segurança jurídica, de dar esse conforto, de evitar os confrontos e conflitos, que vão acontecer”.

A intenção, conta ele, era estreitar a comunicação entre os deputados, através do deputado estadual Zeca do PT, e a presidência, para que seja garantido o reembolso das terras aos proprietários.

“Querem adquirir a propriedade, paguem o seu produtor e ai distribui a terra. A invasão não. Nós não vamos permitir, nenhum parlamentar, inclusive os do PT são contrários a esse tipo de ação. Me disse nessa reunião o ex-governador Zeca, que o presidente Lula disse a ele que não era para contar com ele, que não teria apoio nenhum essas questões de invasão de terra”, explicou o deputado.

Para o deputado, a melhor solução para os conflitos entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra e produtores, está no pagamento das indenizações.

“Existe ali um conflito, existe ali o interesse da agricultura familiar, estão lá acampados? Desapropria, paga o valor justo da terra para o seu produtor, que de fato trabalhou, muitos a vida toda para adquirir essa terra, e ai faz a distribuição. Esse é o caminho que nós estamos discutindo e que, quero acreditar, é a ideia do presidente Lula”, detalhou Márcio Fernandes.

Para chegar aos valores corretos, o deputado defende a existência de uma Câmara de Avaliação Oficial. “Acho que assim nós não teríamos problemas e conflitos, que como eu disse, nós vamos continuar tendo se tetarem invadir. Nos não queremos confusão, não queremos atrito, mas precisamos respeitar o direito de terra do produtor rural”.

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Líder do G10, compostos por integrantes de vários partidos e o maior bloco da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, Mario Fernandes falou ainda de como conseguirá conciliar os interesses te todos os deputados em véspera de eleições municipais.

“É preciso a gente conciliar. Não dá para deixar o trabalho do legislativo e ficar fazendo política, campanha, viagem para as bases. Por conta da pandemia, temos as sessões híbridas ainda em funcionamento, que vão permitir aos deputados, no horário da votação, que ele faça por vídeo. Somente permitido na hora da votação. Então eu acho que não teremos problemas com a questão de falta de quórum. As discussões continuaram com certeza”.

Deixar apenas a votação on-line é uma medida para evitar o “esvaziamento” das sessões, como ocorreu no ano ado durante as campanhas eleitorais. “A um mês, dois meses atrás, a sessão híbrida permitia a participação em todos os atos. Agora não. Está restrita a votação. Então o deputado que não estiver presente na sessão não pode discutir. Ele só por votar. Acredito que com essa mudança no regimento, a presença do parlamentar será maior”.

O deputado falou ainda que defende a união do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) com o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), que foi rompida com nas eleições de 2012.

“É preciso reconhecer e ser humilde em afirma que nós diminuímos de tamanho e que hoje o protagonista, quem faz o jogo, é o PSDB. E nós precisamos estar ali do lado, na minha opinião, para crescermos juntos, formamos um time, onde nós teremos espaço, igual os outros partidos estão tendo”, opinou.

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