Omertá e Successione põem jogo do bicho no plenário da Alems 105l2x
Jamilson Name (PSDB) é réu desde 2020, por obstrução de justiça, lavagem de dinheiro do jogo do bicho e por integrar organização criminosa. Agora, é Neno Razuk (PL) que ou a ser réu por envolvimento com o jogo de azar 5q1c3l
Com o recebimento pela Justiça da denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) contra o deputado estadual Neno Razuk (PL) e mais 14 pessoas, a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) a a ter dois dos 24 parlamentares dando expediente e ao mesmo tempo figurando como réus por chefiar o jogo do bicho.
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Neno Razuk a a fazer companhia a Jamilson Name, réu desde 2020 na operação Omertà, que levou para a cadeia o pai dele, Jamil Name – falecido no cárcere em 2021- e o irmão Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, custodiado em Mossoró (RN), com uma pena superior a 40 anos a cumprir.
A operação Successione foi batizada com esse nome justamente pela relação de continuidade verificada pelo Gaeco em relação ao espólio deixado pela ofensiva contra os Name, apontados por décadas como chefes do jogo de azar em Campo Grande.
Com Jamil pai e Jamil Filho fora de circulação e o terceiro integrante alvo de processo, abriu-se um vácuo de poder na atividade ilegal e vários grupos estão disputando o controle.
Neno, segundo as investigações do Gaeco, constituiu uma organização criminosa para tomar o controle do negócio à margem da lei, por meio de violência, inclusive. O grupo do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) anota que a família do deputado, filho do ex-político Roberto Razuk, sempre foi suspeita de atuar com o bicho na região sul.
Denúncia recebida 293y1r
Na segunda-feira (5), a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal, recebeu do Gaeco, em uma nova fase da investigação que começou com a descoberta de 700 máquinas de registro de aposta na Capital, em outubro de 2023.
De acordo com as investigações, pessoas encontradas nessa casa também haviam participado de três roubos a homens que fazem o recolhimento de dinheiro do jogo de azar, integrantes de um grupo rival.
Um dos carros usados nesses crimes, segundo o Gaeco, estava em nome de Neno Razuk. Esse foi um dos motivos para ele ser acusado de chefiar a organização.
Procurado na sessão desta quinta-feira na Alems, Neno disse que não se manifestaria, em razão de não ter sido ainda oficiado da decisão judicial, assim como a Assembleia Legislativa. O parlamento terá de dar aval para a Justiça prosseguir com a ação.
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E o Jamilson ? 304q21
Contra Jamilson Name, há duas ações penais correndo, decorrentes da operação Omertá.
Na primeira, movida em 2020, o tucano é acusado de tentar obstruir as investigações, por meio do pagamento em dinheiro a familiares de outros réus, que prestavam serviços à família Name.
Na outra ação, a mais volumosa, o deputado é acusado de integrar organização criminosa e de lavagem de dinheiro. usando como fachada o título de capitalização Pantanal Cap.
Segundo o Gaeco, o parlamentar assumiu a chefia dos negócios ilegais depois da prisão do pai, Jamil Name, que morreu na cadeia, e do irmão, Jamil Name Filho, que está no cárcere desde setembro de 2019. Nesse processo, foi determinado o bloqueio de R$ 18 milhões em bens.
As duas ações penais estão na fase de alegações finais. Depois disso, vão para o juiz responsável, Roberto Ferreira Filho proclamar a sentença.
Procuramos o deputado e ele disse que não se manifestaria em razão de os processos estarem na fase final. Fomos atrás, então, de sua defesa.
“Em respeito a todas as Partes e autoridades que atuam no caso, prefiro não me manifestar sobre o mérito das provas antes do término do julgamento. Me limito a afirmar que o término da instrução nos dois processos em que Jamilson Name foi denunciado tornou evidente que ele não praticou qualquer crime. A defesa aguarda que o Ministério Público apresente suas últimas manifestações, para que também possa apresentar suas alegações finais, confiante de que a justiça prevalecerá”
Tiago Bunning, advogado de Jamilson
