Sul-mato-grossenses viajaram em caravana para atos terroristas 6a126s

Enquanto isso, em Brasília, 300 pessoas foram presas durante as investigações dos atos de vandalismo que deixaram os prédios dos Três Poderes irreconhecível 6s2v5v

Moradores de Mato Grosso do Sul foram identificados no meio da multidão que invadiu os prédios dos Três Poderes em Brasília nesse domingo (8). A ida ao Distrito Federal foi registrada pelos próprios manifestantes; depoimentos, gravações da viagem ao Congresso Nacional e até transmissão ao vivo dos atos terroristas foram amplamente divulgados por eles nas redes sociais.

É por esses vídeos que aos poucos os participantes começam a ganhar nomes e rostos. É o caso de Andrea Barth, motorista em Naviraí – cidade a 342 quilômetros de Campo Grande. Além de acompanhar a invasão, a mulher também registrou depoimentos dos sul-mato-grossenses que foram de ônibus até a capital do país.

O vídeo começa com um homem, identificado apenas como Amauri, que relata estar indo para Brasília em busca da liberdade. Outro homem, chamado de Cláudio, completou: “nós temos que buscar o que é nosso, a nossa liberdade”. Com 18 anos, um menino de blusa preta declara “sou jovem patriota, rumo a Brasília”.

Ainda nos depoimentos, uma mulher, não identificada, afirma estar “fazendo inveja para aqueles que não tem coragem”.

No fim do vídeo, um homem de boné ameaça: “estamos juntos, vamos lá arrebentar a cabeça de timbada. Vamos desgraçar com a vida dele”. “Você vai escapar de um raio, mas não escapa de mim hoje”, terminou um rapaz que estava ao lado dele, de camisa azul.

Andrea postou o vídeo no aplicativo Tiktok, também gravou outros vídeos, convidando as pessoas a invadirem os prédios dos Três Poderes e mostrando como foi o ato terrorista.

Nas imagens também é possível ver o empresário de Ponta Porã (MS), José Paulo Alfonso Barros, o Paulinho. No local, ele mostra estar de máscara de proteção contra os gases e grava as pessoas correndo dentro e fora do plenário.

Apontado como um dos lideres dos protestos no município, o dono de uma seguradora na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai estava acampado em Brasília desde novembro. Outro nome que aparece na lista de envolvidos do Mato Grosso do Sul é de Tadeu, um aposentado da Marinha que atua como prestador de serviços em Corumbá.

Ele também filmou a violência. “Invadimos não, tomamos conta da casa do povo […] vamos tirar o ladrão, esse pessoal que não foi votado honestamente. É na raça agora, agora é guerra!”.

Outras imagens que circulam nas redes sociais mostram um grupo de Maracaju – cidade a 149 quilômetros de Campo Grande – chegando em Brasília. No vídeo, o narrador diz que é 5 de janeiro e pede que os “patriotas” se apresentem. Um homem e duas mulheres conversam com ele e revelam que viajaram mais de 16 horas para estar ali.

“Manda um recado ai para os patriotas”, diz o narrador.

“Nós queremos que todos de Maracaju possam vir para cá para juntar com a gente e fazer a diferença, que a hora é agora, a gente não tem mais tempo não”, responde uma das mulheres.

“Oi boa noite, eu sou a Elsa também sou de Mato Grosso do Sul, e estamos aqui na luta, se Deus quiser vamos quebrar esse sistema, nós vamos conseguir reverter essa situação”, diz a outra.

Enquanto isso, em Brasília, 300 pessoas foram presas durante as investigações dos atos terroristas.

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