Suplente tem nova derrota em briga por cadeira na Câmara de Campo Grande p3g4n

Mesmo após a posse do suplente Gian Sandim (PSDB) na Câmara Municipal de Campo Grande na última quarta-feira (29), a briga judicial pela cadeira do vereador Claudinho Serra (PSDB) continua. Lívio Leite (União Brasil), que também integra a suplência, ingressou com nova apelação para anular decisão que o retirou do Legislativo, mas novamente não foi atendido.

Para o desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), João Maria Lós, como a ação principal ainda não teve definição permanente, a recusa dos recursos não prejudica o ex-tucano.

Como Gian ainda pertence ao PSDB, mesma sigla de Claudinho, para o desembargador, “a sustação ou declaração de nulidade da convocação era consequência lógica do pedido”.

Lívio era integrante do ninho tucano, mas migrou ao União Brasil durante janela partidária. Este foi o motivo pelo qual a ação de infidelidade partidária ingressada por Gian resultou na anulação de sua posse, ocorrida no dia 21 e invalidada dois dias depois.

Antes, o médico já havia sofrido revés quando o juiz eleitoral Atílio César de Oliveira Júnior, titular da 54ª Zona Eleitoral, suspendeu convocação para ser empossado. Ele conseguiu liminar e foi vereador por uma sessão ordinária.

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Claudinho foi preso no dia 3 de abril, alvo da 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que o aponta como mentor de esquema de desvio de verba na prefeitura de Sidrolândia.

Ele foi secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica no município em 2021, além de ser genro da prefeita Vanda Camilo (PP). No dia 26 de abril, o vereador obteve habeas corpus para cumprir prisão domiciliar sob medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Desde então não retornou à Câmara Municipal. Apresentou atestado médico de 30 dias assim que deixou a prisão e estendeu por mais 120 quando soube da convocação de Lívio.