Veja como foi a votação de cada vereador na cassação de Paccola 2t5s5s
13 vereadores votaram pela cassação de Paccola. Outros 5 vereadores foram contrários, houve 3 abstenções e 4 ausências. 6l5y40
O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) foi cassado durante sessão extraordinária nesta quarta-feira (5), o placar da votação da resolução de cassação do mandato foi de 13 votos a 5, 3 vereadores se abstiveram de votar e outros 4 faltaram à sessão. Veja como votou cada parlamentar;

Entenda tudo sobre o caso Paccola
A favor da cassação; 5r6x4h
- Adevair Cabral (PTB)
- Chico 2000 (PL)
- Dr. Lícinio (PSD)
- Dr. Ricardo Saad (PSDB)
- Edna Sampaio (PT)
- Juca do Guaraná (MDB)
- Lilo Pinheiro (PDT)
- Marcus Brito (PV)
- Mário Nadaf (PV)
- Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania)
- Sargento Vidal (MDB)
- Wilson Kero Kero (Podemos)
- Kássio Coelho (Patriota)
Contrários 3yl11
- Demilson Nogueira (PP)
- Paulo Peixe (Republicanos)
- Renato Motta (Podemos)
- Sargento Joelson (PSB)
- Tenente-coronel Paccola (Republicanos)
Abstenções 2m3g1v
- Luiz Fernando (Repubicanos)
- Fellipe Corrêa (Cidadania)
- Michelly Alencar (União Brasil)
Ausentes 17169
- Cesinha Nascimento (PL)
- Dídimo Vovô (PSB)
- Marcrean Santos (PP)
- Paulo Henrique (PV)
Com o resultado, os vereadores concluíram que houve quebra do decoro parlamentar no episódio que culminou na morte do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, em julho de 2022.
Na tribuna, Paccola, que antes de ser vereador era tenente-coronel da Polícia Militar, se dirigiu à família de Miyagawa e disse que não estava satisfeito com o incidente que culminou na morte do agente. Aos colegas vereadores ele pediu “benevolência” no julgamento do processo de cassação. Emocionado, o parlamentar chegou a chorar no início da sessão.
Mesmo com o longo discurso, a fala do vereador não foi suficiente para convencer os colegas parlamentares, que formaram maioria para cassá-lo.
Ameaçada 4w4s31

Autora do pedido de cassação, a vereador Edna Sampaio (PT) disse nesta quarta que se sente ameaçada pelas frases de ódio que recebeu nas redes sociais e também a sessão extraordinária que cassou o parlamentar.
“Havia um senhor em cima, do lado dos que defendiam o mandato do vereador Paccola, fazendo gestos intimidadores pra mim, inclusive indiquei isso à mesa. Com certeza, nós estamos falando da cassação de um mandato de alguém que teve a autorização do povo pra estar aqui representando. Então não é um dialeto, não é uma decisão feliz, é uma decisão necessária e infeliz. Porque a infelicidade aconteceu aqui nesse parlamento e era necessário tomar uma providência em relação a isso”, disse a petista.
Diante das supostas ameaças, Edna foi questionada sobre um possível pedido de proteção. Segundo a parlamentar, a medida não está descartada. “Vou conversar com a minha equipe, com os advogados, com o próprio presidente aqui da casa. Se for necessário, obviamente eu vou pedir proteção”, garantiu.
Em poucos dias, 2 derrotas políticas 283x3u
Essa é a segunda derrota política de Paccola em menos de uma semana. O vereador tentou se eleger deputado estadual, mas recebeu apenas 8.839 votos, que representa 0,51% de toda votação para o cargo e não foi eleito.