Após morte de mulher, Defensoria Pública pede soro antiofídico para Campo Verde 49574a
Medida foi tomada após a agente penal, Luciene Santos, morrer ao ser picada por uma jararaca. v4u2t
Pouco mais de uma semana após a morte de uma policial penal em decorrência de uma picada de cobra em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, a Defensoria Pública do Estado pediu que as secretarias de Saúde do Estado e do município providenciem soro antiofídico em até 15 dias.

O pedido foi motivado porque a vítima, Luciene Moreira Santos, de 44 anos, chegou a ser levada a um hospital de Campo Verde após ter sido picada por uma jararaca, mas no local não havia soro antiofídico. Ela morreu cinco dias depois, em 25 de abril, no Hospital Regional de Rondonópolis.
No pedido feito nessa terça-feira (4) pela defensora pública Tânia Vizeu, ela defende que o soro antiofídico contra picada de jararaca seja enviado ao Hospital Municipal de Campo Verde. E afirma que em oito anos, três pessoas morreram vítimas de picada de cobra e inúmeras ficaram com sequelas causadas pelos ataques.
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Policial penal morre após ser picada por jararaca
Tânia ainda solicita ao Estado dados oficiais sobre o número de pessoas vítimas de picadas de cobras e por quais espécies, nos últimos cinco anos em Campo Verde; quantas foram vítimas de picadas de animais peçonhentos no geral; quantas precisaram do soro antiofídico para jararaca e se foi necessário pedir socorro em outros municípios.

À Secretaria de Saúde do município, a defensora pede as seguintes informações:
- qual lugar o município ocupa no ranking estadual e nacional de registros de picadas de cobras;
- quais os motivos de não ter o bloqueador do veneno para jararaca no local;
- quais providências o município já tomou para resolver o problema da falta do medicamento ível aos moradores locais;
- qual o motivo de ainda não ter;
- quantas doses seriam necessárias para garantir a segurança dos moradores da zona urbana e rural.
Tânia afirma que, caso o Estado não disponibilize o soro contra o veneno da jararaca pela via istrativa, ela moverá uma ação civil pública para garantir o remédio na rede local.
Outro lado 6770s
O Primeira Página entrou em contato com a SES, que afirmou ainda não ter recebido nenhum ofício da Defensoria Pública até o momento. Ate a publicação desta reportagem, a Prefeitura de Campo Verde também disse desconhecer o pedido.