Dengue em MT: procura por segunda dose da vacina ainda é baixa 6a56k
A Faixa etária, que apresenta o maior número de hospitalizações no Brasil é de menores de 10 a 14 anos. 1n1048
Na campanha de vacinação de 2024 a procura pela segunda dose da vacina contra a dengue ainda é baixa. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 8% do público-alvo de 10 a 14 anos completaram o esquema vacinal no estado. Até o momento apenas 1.624 da segunda dose foram aplicadas.
Conforme determinado pelo Ministério da Saúde, a distribuição das vacinas é realizada exclusivamente para três regiões de Saúde de Mato Grosso – Baixada Cuiabana, Tangará da Serra e Sinop -, devido à quantidade de doses enviadas pelo Governo Federal, que totalizaram 45.736 doses para Mato Grosso.
O Ministério da Saúde reforça que a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles pode progredir para formas graves.
Em julho de 2024 foram registrados 1.773 casos prováveis contra 1.186 em julho de 2023. Abril continua sendo o mês com mais casos de dengue em Mato Grosso, com quase 9,4 mil casos, contra 5,6 mil no mesmo período do ano ado.
O esquema vacinal contra a dengue requer um intervalo de três meses entre as duas doses e a população deve estar atenta à caderneta de vacinação. A vacinação é essencial, especialmente em um ano com aumento global dos casos de dengue. Além da vacinação, é importante manter ações preventivas contra o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. A população deve eliminar criadouros, vedar reservatórios de água e usar telas em janelas e portas.
O Ministério da Saúde definiu critérios para que as regiões estejam aptas a receber as doses; são eles:
- Prioridade de pessoas de 10 a 14 anos, por estarem entre o público com maior número de internações pela doença;
- Incluídos municípios de grande porte – com mais de 100 mil habitantes – e classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2;
- Cidades próximas a esses locais também foram incluídas na lista criada pelo governo, a chamada “regiões de saúde”
