"Conjecturas e ilações": para juiz, faltam provas para levar réus a júri por execução de chefe de segurança da Alems 6j6f1t

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, decidiu não levar a júri os acusados pela morte do sargento reformado Ilson Martins Figueiredo em 2018, que era chefe de segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Conforme a sentença, publicada nesta terça-feira (26), faltaram provas para Fahd Jamil, Jamil Filho e Marcelo Rios serem julgados pelo crime.

Execucao Figueiredo
Sargento reformado foi executado em maio de 2018 (Foto: Fabiano Arruda/ TV Morena)

Fahd Jamil, Jamil Filho e Marcelo Rios e outras quatro pessoas foram acusadas de participação na morte do policial reformado. Dentre os outros envolvidos, um morreu e outros estão foragidos. Por isso, a decisão refere-se apenas a estes três.

O crime a que eles foram acusados aconteceu no dia 11 de junho de 2018 na Avenida Guaicurus, no bairro Universitário. Figueiredo estava a caminho do trabalho quando o veículo onde estava foi fechado e fuzilado por suspeitos em outro veículo. Ele morreu no local.

As investigações da polícia apontaram que o sargento reformado foi morto por vingança porque teria envolvimento no desaparecimento de Daniel Alvarez George, filho de Fahd Jamil, em maio de 2011. “Danielito” foi declarado morto 8 anos após o desaparecimento.

Para o juiz faltou comprovação de materialidade em relação à morte de Daniel, já que não há laudo necroscópico sobre a morte. “O que temos são longas narrativas sobre o sumiço, e quanto a isto, não se tem dúvidas”, declarou em sua sentença.

O magistrado ainda fala em “deduções” e aponta como “fragilidades” as provas apresentadas no inquérito policial sobre Fahd ter planejado a morte de Figueiredo e também sobre o sargento ter relação com o desaparecimento de Daniel.

“Não há indícios suficientes para inferir que Fuahd, Jamil Filho e Marcelo Rios participaram do assassinato de Ilson, salvo conjecturas ou ilações”, declarou o juiz em sua sentença, enfatizando que os elementos probatórios são “insuficientes”.

O magistrado finalizou sua decisão afirmando que a “impronúncia”, ou seja, o fato de eles não serem levados a júri não significa impunidade. “Ao contrário justamente a oportunidade de os responsáveis pelos crimes serem condenados, salientando que neste juízo já ocorreu casos de reabertura das investigações diante de novas provas e consequente condenação dos executores e mandantes”, finalizou.

LEIA MAIS: 705z32

FALE COM O PP 2n1039

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.

Leia também em Segurança! 6v6f2i

  1. Conflito em Israel

    Sem previsão de volta, autoridades de MS seguem abrigadas em Israel 1q1r3y

    Autoridades de Mato Grosso do Sul dizem que estão bem e protegidas...

  2. Criança de 2 anos pega arma do pai e mata a mãe em Rio Verde

    Criança de 2 anos pega arma do pai e mata a mãe em Rio Verde 2c5w4b

    Uma tragédia aconteceu na noite de sexta-feira (14), em Rio Verde de...

  3. Polícia Civil

    Corregedoria instaura PAD contra militares que se aram por policiais civis para roubar caminhonete 6l5645

  4. Polícia prende marido que mentiu ter encontrado mulher morta a facadas em MT k1221

    A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (13), o marido da servidora municipal...

  5. Imagem de Nossa Senhora de Fátima

    Em dia de santo, Nossa Senhora de Fátima sobrevive ao fogo 5y6cz

    Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima sobreviveu a um incêndio que...

  6. Mulher trans é presa suspeita de maus-tratos contra animais em Cuiabá 1u6p5q

    Uma mulher transsexual identificada como Larissa Karolina, de 28 anos, acusada de...