Coronel, atirador e intermediador são indiciados por morte de advogado em MT 5r176k
Os indiciados são: Antônio Gomes da Silva (atirador), Hedilerson Barbosa (intermediador e dono da arma) e o coronel aposentado Etevaldo Caçadini (financiador da morte do advogado) 18243l
Três pessoas foram indiciadas com o fim do inquérito que investigou o assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 56 anos, em dezembro do ano ado em Cuiabá.
Dentre os indiciados, está o coronel aposentado do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini, de 68 anos, apontado nas investigações como o financiador do crime, segundo a Polícia Civil.

Indiciados do caso Zampieri 4l5h5l
Durante as investigações, três pessoas foram identificadas como autoras do crime e deverão responder por homicídio duplamente qualificado pela traição, por emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Além disso, outro agravante do crime foi o fato de ter sido praticado mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
Os indiciados são:
- Antônio Gomes da Silva (suposto atirador);
- Hedilerson Barbosa (suposto intermediador, auxiliar do atirador e dono da pistola 9mm usada no assassinato);
- coronel aposentado Etevaldo Luiz Caçadini (suposto financiador).
Envolvidos na morte do advogado 2o172v
Roberto Zampieri foi morto com 11 tiros, na noite do dia 5 de dezembro do ano ado, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima foi morta em frente ao escritório onde trabalhava. O suspeito do crime fugiu.
As investigações policiais apuraram o suposto executor (Antônio Gomes) foi contratado pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário (Hedilerson Barbosa) despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data em que ocorreu o crime.

O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.
Segundo a polícia, Antônio Gomes teria ido até o escritório do advogado um dia antes de cometer o crime. Além disso, ele teria vigiado a vítima por cerca de um mês antes do assassinato.
A ideia seria observar a movimentação pelo local, o horário de saída do advogado, e outros detalhes para nada dar errado no dia do assassinato. (Veja o vídeo que mostra atirador estudando rotina).
Antônio Gomes, foi preso no dia 20 de dezembro do ano ado, na cidade de Santa Luzia, em Belo Horizonte (MG). Já o mandado de prisão contra Hedilerson, o intermediador, foi cumprido no dia 22 de dezembro de 2023.
O coronel aposentado do Exército foi preso temporariamente no dia 15 de janeiro deste ano, também na cidade mineira. Dois dias depois, ele foi transferido para 44º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, em Cuiabá, onde segue preso.

Etevaldo teria pago R$ 20 mil e pagaria mais R$ 20 mil depois do crime. Parte do dinheiro teria sido entregue a Antônio Gomes da Silva, que efetuou os 11 disparos que mataram o advogado.
Os três presos pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri foram transferidos para Cuiabá em dezembro do ano ado.
Empresária não indiciada 1g1hx
A empresária Maria Angélica Gontijo, suspeita de ser a mandante do assassinato de Zampieri, não será mais indiciada por envolvimento no crime.
O delegado Nilson Farias explicou à reportagem que não há provas concretas que liguem a suspeita ao crime.
A decisão por não indiciar a empresária foi afirmada pela Polícia Civil na última quinta-feira (1º), após o depoimento do coronel aposentado do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini.
Maria Angélica era suspeita de encomendar a morte do advogado por uma suposta disputa de terras.
A empresária foi presa no dia 20 de dezembro do ano ado, em Patos de Minas. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ela teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares, no município de Ribeirão Cascalheira, região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.

Segundo o delegado Edison Pick, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá, apesar de morar em Minas Gerais, a suspeita estava em Cuiabá no dia do crime.
Porém, essa tese foi descartada durante a investigação e, no momento, a polícia busca entender qual teria sido a real motivação do assassinato e quem seria o mandante.

Ainda de acordo com o delegado Nilson Farias, as investigações continuam com o objetivo de esclarecer o real vínculo entre os possíveis mandantes, os executores e financiadores do homicídio do advogado.
O Primeira Página tenta contato com a defesa dos indiciados.
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