Demanda análise minuciosa, diz chefe da PCMS sobre jogo do bicho 3b2g1u

Operação Successione mirando um grupo que tenta assumir o controle dos jogos de azar foi deflagrada esta semana 28394j

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel, disse neste sábado (9) que a investigação sobre grupos que disputam o controle do jogo do bicho em Campo Grande demanda “análise minuciosa”. Segundo ele como se trata de organização criminosa, existem vários setores que atuam e estão sendo alvo de apuração.

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Delegado-geral Roberto Gurgel (Foto Dyego Queiroz)

“Quando se trata de crime organizado existem setores de atuação e cada tipo de atuação faz o conjunto da organização. Então nós estamos apurando cada um desses fatos. É uma investigação que demanda analise mais minuciosa da atuação de todos”.

Roberto Gurgel, delegado-geral de Polícia Civil em MS

Na última terça-feira (5) foi deflagrada a operação Successione mirando um grupo que tenta assumir o controle dos jogos de azar, “enfraquecido” depois da operação “Omertà”, que colocou na cadeia os comandantes do jogo de azar durante décadas em Campo Grande, sob liderança da família Name.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu sete de um total de 10 mandados de prisão expedidos, além de 13 ordens de busca e apreensão contra suspeitos de integrar organização criminosa.

No centro do novo grupo, de acordo com as investigações, está o deputado estadual Neno Razuk (PL), de Dourados. Ele é filho de Roberto Razuk, que já foi alvo de operações por envolvimento com jogatina e cumpriu pena por lavagem de dinheiro.

Questionado sobre a colaboração entre a Polícia Civil e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que têm investigação separadas sobre esse caso, Gurgel disse que “existe relação muito boa entre as instituições” e que “nada impede de trocarmos informação”.

Porém, apuração do Primeira Página revela que ainda não houve contato referente a esse caso específico.

Logo após a operação Successione ir às ruas, a reportagem procurou o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), mas a resposta foi de que não dariam informações para que a investigação não seja prejudicada.

O Dracco está responsável pela investigação sobre 700 máquinas apreendidas em uma casa do bairro Monte Castelo, em Campo Grande, onde estavam presentes os 10 alvos de mandados de prisão do Gaeco.

Na Derf, correm três boletins de ocorrência sobre roubos de malotes, que teriam dinheiro do jogo do bicho. Esses dois fatos geraram a operação Successione. Todo o material apreendido, com destaque para celulares, está ando pela extração de dados, considerados essenciais para tentar estabelecer a relação entre os investigados.

As prisões expedidas são temporárias, por 30 dias. Como os envolvidos estão presos, o prazo para apresentação de denúncia contra eles na Justiça vence em 10 dias e por isso o Gaeco corre contra o tempo para concluir as apurações.

Três investigados seguem foragidos.

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