Entenda a 'escravidão moderna', que atinge cerca de 50 milhões de pessoas 426xg
Seguida pelo termo 'moderna' a escravidão continua fazendo vítimas por todo o mundo, em casos de trabalho ou casamento forçado e tráfico de pessoas 1f1d69
Trabalho ou casamento forçados, servidão por dívida e tráfico de pessoas: essas situações se encaixam no termo ‘escravidão moderna’, que engloba casos de explorações das quais uma pessoa não pode se recusar a sair devido a ameaças, violência ou abuso de poder.
Atualmente, cerca de 50 milhões de pessoas estão nessas situações, de acordo com um levantamento divulgado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Escravidão: ainda uma realidade 2s3f1b
Um pouco diferente das que costumamos ver em livros de histórias, mas, ainda existente na sociedade, a escravidão, dessa vez seguida pelo termo ‘moderna’, atinge 28 milhões de pessoas que trabalham de maneira forçada. Outras 22 milhões de pessoas estão em casamentos que elas não queriam estar, conforme a OIT.
Apesar de não ser definido por lei, esse tipo de escravidão é usado como um termo genérico para abranger casos como os citados acima, como explica a ONU (Organização das Nações Unidas).

Ainda conforme a ONU, a escravidão moderna ocorre em quase todos os países, ultraando linhas étnicas, culturais e religiosas. Mais da metade de todo o trabalho forçado e um quarto de todos os casamentos forçados acontecem em economias de renda média-alta ou alta.
Números que aumentam 2k453v
Em 2021, cerca de 10 milhões a mais de vítimas estavam em situação de escravidão moderna, em comparação com as estimativas globais de 2016 – que totalizava 50 milhões em todo o mundo.
As mulheres e crianças seguem sendo as vítimas mais vulneráveis, segundo os dados da OIT.
Quase um em cada oito pessoas envolvidas em trabalho forçado é criança, sendo que mais da metade é vítima de exploração sexual comercial.
Além disso, a maioria dos casos de trabalho forçado, ou 86%, ocorre no setor privado. Quase 80% dos indivíduos em exploração sexual comercial forçada são mulheres ou meninas.
Em 2 de dezembro é o Dia Internacional da Abolição da Escravidão e as Nações Unidas reforçam a importância de que os países protejam os direitos das vítimas e acabem de vez com práticas e condições que permitam a continuidade de casos de escravidão moderna.
Denúncias 134740
Se você presenciar um dos casos de escravidão, trabalho forçado ou exploração citados acima, pode denunciar pelos seguintes canais:
- Disque 100 – Vítimas ou testemunhas de violações de direitos de crianças e adolescentes, como violência física ou sexual, podem denunciar anonimamente pelo Disque 100.
- Disque 180 – Em casos de violência contra mulheres e meninas, seja violência psicológica, física, sexual causada por pais, irmãos, filhos ou qualquer pessoa. O serviço é gratuito e anônimo.
- Polícias – Quando estiver presenciando algum ato de violência, acione a Polícia Militar por meio do número 190. Também é possível acionar as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e as de Proteção à Criança e ao Adolescente da sua cidade.
- Defensoria Pública – A defensoria defende pessoas que não podem pagar por um advogado particular. Também atua quando um grupo de pessoas tem um direito violado, como falta de o a saúde. Procure os contatos no site da Defensoria de seu Estado.
- Ministério Público – O Ministério Público fiscaliza órgãos e agentes públicos. Vítimas de irregularidades policiais, falta de atendimento no Conselho Tutelar ou outros órgãos, acione o MP. Encontre os contatos no site do MP de seu Estado.
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