Imagens mostram estragos causados pelas chuvas fortes em Peixoto de Azevedo 6v1s71

Estradas e pontes foram danificadas, impedindo a agem de veículos e com isso, nessa segunda-feira (16) a prefeitura do município decretou situação de emergência. j391h

Moradores de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, relatam as dificuldades que tem sofrido diante dos estragos causados pela fortes chuvas que atingiram a região nas últimas semanas. Estradas e pontes foram danificadas, impedindo a agem de veículos e com isso, nessa segunda-feira (16) a prefeitura do município decretou situação de emergência.

“Muitas carretas atoladas, muitas caminhonetes que ficaram praticamente submersas, trancando a estrada. Muitas famílias dos caminhoneiros que vinham trazer e buscar cereais, milho, ficaram ali trancando a estrada, nínguem ava – ninguém saía, ninguém entrava”, relata a produtora rural e moradora da região, Cícera A. Selestino.

Conforme o documento da prefeitura, as fortes chuvas aumentaram exponencialmente o nível de água do lençol freático, o que causou enxurradas, alagamentos, rompimentos de bueiros, danos e destruição de pontes, ocasionando o isolamento de comunidades na zona rural.

Segundo Cícera, não havia água limpa para beber e nem para higiene pessoal.

“Muita gente ando sede, falta de banheiro, tomando banho praticamente na lama porque a água era lama. Foi difícil, lamentável”, conta.

De acordo com a prefeitura de Peixoto de Azevedo, cerca de 12 pontes estão interditadas e outras estruturas ficaram parcialmente danificadas. Em certos pontos, as estradas estão totalmente encobertas pela água.

Com a vigência do decreto de situação de emergência, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuação sob a coordenação do Departamento de Proteção e Defesa Civil para a reconstrução das áreas afetadas. É previsto ainda a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos para assistência à população afetada.

A prefeitura ainda informou que pontes provisórias estão em fase de construção para que a agem de veículos não pare.

No entanto, a produtora rural lamenta que problema persista ano após ano e pede uma ação mais efetiva do Executivo Municipal.

“Esse ano foi o maior estrago, mas todo ano é assim. Você não vê maquinário da prefeitura vir aqui recuperar os travessões, recuperar as estradas, pontes. Para tirar uma carga de gado daqui, você primeiro tem que ir de carro, motosserra, pra arrumar as pontes, pra poder entrar o caminhão, o caminhão de leite, porque não tem condição”, conclui.

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