Ninguém foi autuado em acampamento golpista desfeito em Campo Grande 1a7165
Nesta manhã, no canteiro da Duque de Caxias não tinha mais as tendas e os banheiros químicos, que por mais de dois meses ficaram montados em uma das principais vias da cidade 161o2s
O acampamento em frente ao Exército Brasileiro em Campo Grande chegou ao fim nesta terça-feira (10) sem nenhum bolsonarista autuado pela polícia. As barracas e tendas montadas há 72 dias foram retiradas depois que o ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 24 horas para o grupo – que se diz contra o resultado das eleições presidenciais – sair do canteiro da avenida Duque de Caxias.
Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, depois da ordem judicial, equipes das forças de segurança de Mato Grosso do Sul foram até a Duque de Caxias para acompanhar a retiradas das barracas e tendas, o que aconteceu pacificamente.
No documento federal, a ordem era para autuar criminalmente aquele que se negasse a sair. Em Campo Grande, isso não foi preciso. Além de desmontar o acampamento, os policiais produziram um relatório, com informações dos participantes e da situação; documento que foi enviado ao STF.
“Desde a ordem ontem, não houve autuações a responsabilização dos envolvidos fica a cargo do ministro. Todos os relatórios já foram enviados como por ele determinado”, reforçou Videira.

Leia mais 436e28
-
Prefeitura pede cooperação de manifestantes em frente ao CMO 2o6924
-
Especialistas apontam omissão na fiscalização de atos no CMO 1b5u1f
-
Manifestação no CMO provoca lentidão no trânsito na Duque de Caxias 1b4c53
-
7 de Setembro: CMO prevê desfile cívico-militar em Campo Grande 1f2z4g
-
Acampamento bolsonarista ainda tem barracas e lixo em Campo Grande 5c6q3g
-
Bolsonaristas começam a desmontar acampamento em Campo Grande 6j5k4c
Nesta manhã, no canteiro central da avenida não tinha mais as tendas e os banheiros químicos, que por 72 dias ficaram montados em uma das principais vias da cidade. Sobrava, no entanto, muito lixo e barracas pequenas.
A equipe do Primeira Página foi ao local nesta terça-feira e encontrou paletes de madeira, faixas e sacos de lixo nas calçadas próximas ao acampamento. Algumas barracas ainda estavam erguidas e ficaram amontoadas em um único espaço, protegidas por um cercado de madeira, com alguns objetos.

Os protestos contra as eleições em Mato Grosso do Sul aconteceram também em cidades do interior, como Maracaju, Ponta Porã e Coxim. Na fronteira do Estado com o Paraguai, o acampamento permaneceu em pé por vários dias, mas com a ordem judicial, policiais militares conseguiram convencer todos a saírem.