Preso, principal alvo de operação da PF é empresário dono de postos e mineradora 2734

Investigações mostram que Tiago era dono de três postos combustíveis, que estavam no nome de laranjas h2t50

O empresário Tiago Gomes de Souza, o Baleia, principal alvo da Operação Jumbo, foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira (16) suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por meio de postos de combustíveis em Cuiabá.

PF prende dono de postos e mineradora suspeito de tráfico e lavagem de dinheiro
Suspeito era dono de três postos em Cuiabá. (Foto: Divulgação | PF)

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PF cumpre mandados contra lavagem de dinheiro do tráfico por meio de postos de combustíveis

A defesa de Tiago informou que está tomando conhecimento do caso e dos autos, para depois se posicionar sobre a prisão.

No total, a Polícia Federal cumpre oito mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D’Oeste, Poconé e Pontes e Lacerda, contra um grupo que teria movimentado R$ 350 milhões em quatro anos com dinheiro do tráfico.

Segundo o delegado Jorge Vinícius Gobira Nunes, da DRCOR (Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas) da PF, Tiago já tinha sido preso anteriormente, quando era taxista. Porém, quatro anos depois, conseguiu recursos suficientes para comprar um posto de combustíveis que vale milhões de reais.

Operação Jumbo: PF cumpre mandados contra organização criminosa
Organização criminosa adquiria cocaína em Porto Esperidião. (Foto: Divulgação | PF)

“O principal investigado, segundo foi registrado nas investigações, não tinha ocupação lícita habitual para ter esse patrimônio. Ele era taxista quando foi preso da última vez e, em quatros anos, ele angariou recursos suficientes para comprar um posto, que atualmente está avaliado em R$ 6 milhões”, disse Nunes.

As investigações da PF mostram que Tiago era dono de três postos combustíveis que estavam no nome de laranjas, e uma mineradora. Segundo a polícia, os postos eram usados para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

“Não estão no nome dele, mas as investigações revelaram que pertencem a ele. Eram explorados por ele, que detinha ali istração dos postos”, disse o delegado.

O delegado explicou que existiam dois núcleos principais da organização criminosa.

“Um núcleo de traficantes, que traziam a droga a partir de país vizinho. O segundo era o núcleo empresarial. Esse núcleo era responsável por fazer a lavagem de dinheiro. Essa lavagem era na modalidade mescla, em que se injeta parte do dinheiro ilícito no dinheiro lícito da movimentação dos postos”, informou.

Droga transportada a pé 3y4pk

As investigações também revelaram que o transporte da droga era feito a pé, com pessoas transportando entre 20kg e 30 kg em malas ou mochilas.

“A droga chegava a pé até Porto Esperidião. E depois seguia em veículos até Mirassol D’Oeste, onde era embalada. Em um dos flagrantes, que aconteceu ao longo das investigações, houve a apreensão de 78 kg de entorpecentes, que estavam sendo transportados nas costas das pessoas que foram flagradas”, falou o delegado.

Nunes ressaltou que eram necessárias várias pessoas para que a logística funcionasse, mas que a operação focou nos principais envolvidos: quem detinha o poder para determinar como o transporte de entorpecentes seria feito.

Nunes ainda ressaltou que as investigações continuam e outras pessoas envolvidas com o caso podem ser identificadas.

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