Professor preso por integrar facção criminosa em Sorriso é exonerado 484h1r
O investigado foi preso em flagrante na última segunda-feira (17) por recrutar estudantes para o crime e obrigar alunos a sequestrar e torturar quatro colegas 491j4a
O Governo de Mato Grosso decidiu exonerar o professor preso em flagrante, na última segunda-feira (17), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, por suspeita de envolvimento com uma facção criminosa. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Educação.

Em nota, a pasta comunicou ter determinado o afastamento imediato da função e a exoneração do professor que atuava na Escola Estadual Mário Spinelli.
A Seduc disse também que todas as medidas istrativas relacionadas ao caso e ações psicossociais estão sendo realizadas junto à comunidade infantil.
O professor é acusado de recrutar estudantes para o crime e obrigar alunos a sequestrar e torturar quatro colegas, como forma de castigo conhecido como “salve”, prática comum entre organizações criminosas.
Investigado por sequestro e tortura 4h3m6g
As investigações começaram após denúncias de estudantes, que relataram que o docente incentivava as agressões e impunha medo dentro da escola.
Segundo a Polícia Civil, o professor já era monitorado desde janeiro, quando criminosos foram encontrados escondidos na casa do suspeito, mas na época não havia elementos suficientes para sua prisão.
De acordo com o delegado Bruno França, a investigação confirmou que o professor não apenas recrutava adolescentes para a facção, mas também ordenava a aplicação de “salves” em alunos que comentavam sobre sua ligação criminosa. Veja:
Uma das alunas envolvidas no sequestro foi apreendida e confessou ter sido coagida pelo professor.
“Segundo as vítimas esse professor é integrante de uma facção criminosa. Ele faz uma arregimentação de membros da facção criminosa em grupos de alunos que ele leciona. Como as as vítimas estavam comentando isso publicamente, o professor teria ordenado que dois alunos e uma aluna sequestrassem as vítimas e levassem até a área verde para essa tortura/castigo, que eles conhecem como ‘salve’”, narrou o delegado responsável pela investigação.
O professor deve responder por integrar em organização criminosa, sequestro e tortura. Durante a abordagem, o investigado optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.
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