Servidor da Funai e líder indígena são presos em operação da PF 66t6v

Ambos são suspeitos de crimes ambientais e contra a istração pública. Garimpeiro estaria envolvido no esquema 5g1yi

Um cacique e o coordenador técnico local da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, foram presos na operação Ato Reflexo, da Polícia Federal e do Ibama, na tarde desse domingo (20). Eles são suspeitos de crimes ambientais e contra a istração pública na Terra Indígena Aripuanã, da etnia Cinta Larga. Um garimpeiro está foragido.

operação PF Ato Reflexo Funai
PF e Ibama realizaram operação na Terra Indígena Aripuanã no dia 20 de março. (Foto: PF-MT)

A terra fica entre Aripuanã e Juína, município a 737 km da Capital. Segundo as investigações da PF, a liderança indígena recebia 20% do ouro extraído da Terra Indígena, enquanto o servidor cobrava para avisar garimpeiros sobre a realização de operações de crimes ambientais por parte da PF e do Ibama.

Os crimes, segundo a PF, foram descobertos após a análise de dois telefones celulares apreendidos por policiais durante fiscalização na terra.

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PF desocupa garimpo ilegal em terra indígena de MT

Os mandados de prisão foram expedidos pelas varas Cível e Criminal da Justiça Criminal de Juína. O garimpeiro dono de máquinas, que conforme a PF recebeu informação de que haveria a operação, fugiu e ainda não foi localizado.

A área, de acordo com a Polícia Federal, é de difícil o, e os dois presos só chegaram para prestar depoimento às 2h. As investigações continuam para identificar os demais envolvidos no caso.

A operação da PF e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) ocorre dentro do Programa Guardiões do Bioma.

Outra operação 4n6p48

Esta é a segunda operação deflagrada pela PF envolvendo um servidor da Funai e uma liderança indígena em menos de uma semana no estado.

No dia 17, o coordenador regional da Funai em Ribeirão Cascalheira, Jussielson Gonçalves Silva, assim como um PM e um ex-PM, foram presos suspeitos de esquema de arrendamento ilegal de terras em Marãiwatsédé. O cacique xavante Damião Paridzané é suspeito de se beneficiar do esquema.

Outro lado 6770s

Por nota, a Funai disse que “não coaduna com nenhum tipo de conduta ilícita” e que “está à disposição das autoridades policiais para colaborar com as investigações”. Informou ainda que o chefe da coordenação técnica local será afastado da função.

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Marãiwatsédé: coordenador regional da Funai e PM estão entre os presos em operação da PF

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