Tolerância Zero: Segurança Pública diz que mapeou 'áreas quentes' e reduziu crimes 1s286h
Segundo o governo, as equipes de segurança também impediram 53 invasões de terras. Foram conduzidas 257 pessoas e apreendidas 34 armas brancas e outras 27 armas de fogo nessas ações 285k9
Os resultados da Operação Tolerância Zero divulgados pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça (Sejus), nesta segunda-feira (24), mostram redução no número de crimes em Mato Grosso e aumentou a apreensão de drogas e de celulares nos presídios.
No setor agrícola, por exemplo, houve uma queda de 81% no roubo e de 58% em furtos de cargas. Segundo o governo, as equipes de segurança também impediram 53 invasões de terras. Foram conduzidas 257 pessoas e apreendidas 34 armas brancas e outras 27 armas de fogo nessas ações.
Os dados se referem aos primeiros quatro meses da operação.
O balanço do programa Tolerância Zero foi apresentado pelo governador de Mato Grosso Mauro Mendes, e pelos secretários de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, e secretário de Segurança Pública, César Roveri, em coletiva realizada no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Outro dado destacado foi o aumento de 164% nas apreensões de drogas, em comparação com o mesmo período do ano ado.
A recém-criada Secretaria de Justiça realizou 216 operações em 41 unidades prisionais, nas quais foram apreendidos 3058 porções de drogas (maconha e cocaína), 1754 aparelhos de celular, 737 carregadores, 734 chips de celular e 151 armas artesanais.
Questionado sobre o motivo da operação não ter sido feita antes, Roveri disse que houve aumento no número de ações realizadas pelas forças de segurança de modo geral, não apenas contra facções criminosas, como é o caso da Tolerância Zero.
“Após o Coronel Fernando assumir a Polícia Militar, ele implementou operações diárias e essa mudança no formato do policiamento, onde utilizamos técnicas de áreas quentes – onde temos estatísticas de cometimento de crime – e nesses locais onde tem uma intensificação de crime, nós intensificamos o policiamento ostensivo”, afirmou.
