Zampieri escapou da morte um mês antes de ser assassinado a tiros, diz MP 1v575v
Atirador e responsável pela arma do crime confirmaram à polícia que o ex-coronel pagou pelo crime. k601f
O assassinato do advogado Roberto Zampieri de 57 anos, em Cuiabá, foi planejado por mais de 1 mês antes de sua execução. Conforme o MPMT (Ministério Público de Mato Grosso), em novembro de 2023 o atirador Antonio Gomes da Silva procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços.
Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, na intenção de matá-lo com uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, e escapou da morte. Zampieri acabou sendo morto em 5 de dezembro com 11 tiros em frente a seu escritório, no Bosque da Saúde.

Um dia antes do crime, o atirador chegou a ir no escritório se ando por cliente. A polícia acredita que a “visita” teve o objetivo de estabelecer os horários da vítima.
O MP pediu que os três acusados pela morte tenham as prisões preventivas convertidas em definitivas. Além disso, os denunciou por homicídio triplamente qualificado. Além do atirador Antonio, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas irão responder também pelo uso de arma restrita.
As motivações para o crime ainda não foram esclarecidas pelas investigações.

Conforme a denúncia, o atirador que efetuou 11 disparos permaneceu por mais de 1h de tocaia esperando a vítima sair do trabalho. Ele teria recebido ajuda de Hedilerson, a mando do coronel Etevaldo, que encomendou a morte por R$ 40 mil.

O crime 724h2o
Segundo apurado na fase de investigação, o coronel reformado Etevaldo contratou o pedreiro Antonio e o instrutor de tiro e despachante Hedilerson para matar Roberto Zampieri. Este último teria conseguido a pistola marca Taurus 9mm.
O advogado Roberto Zampieri foi morto com 11 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório, em Cuiabá. Uma câmera de segurança registrou o momento do crime. (Veja abaixo). Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do ageiro, e fugiu em seguida.
A empresária Maria Angélica Gontijo, chegou a ser presa em 20 de dezembro suspeita de ser a mandante do assassinato, mas foi solta em 19 de janeiro e não será indiciada. O delegado Nilson Farias disse que não encontrou materialidade para afirmar sua participação.
A denúncia do MPMT é assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal).