"Tem que usar": com mais de 25 mil viagens no currículo, motorista dá lição sobre cinto de segurança 4okk
Em CG, 129 multas já foram aplicadas em ageiros 44192c
O acidente de carro que envolveu o ex-BBB 22 Rodrigo Mussi no dia 31 de março, na Marginal Pinheiros, em São Paulo (SP), levantou um assunto muito importante: uso de cinto de segurança no banco traseiro de veículos. Em Campo Grande, atuando como motorista de aplicativo há 4 anos, Anderson Nobre da Silva sempre faz o alerta para os ageiros.

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“O que aconteceu com o Rodrigo vai servir de aprendizado para muita gente. O cinto tem que ser usado por todos os ocupantes do carro”, declara o motorista, de 45 anos. “A partir do momento que o carro está em movimento, ele pode frear bruscamente (…) E na hora que frear, tudo que tá dentro do carro vai reagir à ação do freio”, ressalta.
Ao longo de mais de 25 mil viagens, Anderson alega que quando pede para os ageiros colocarem o cinto, as reações são positivas. Porém, já ouviu de um: “cinto é só pra BR”. Sobre isso, o motorista discorda totalmente. “É pra qualquer momento, não pela distância, ou pelo local”, afirma.
Para reforçar a segurança durante a corrida, o motorista até colou uma mensagem em um dos bancos de trás dizendo que o aplicativo para o qual trabalha “agradece o uso do cinto”.

“Então, tem essa mensagem que coloquei, de alerta pro ageiro ler e lembrar. Esse é meu atendimento, porque eu sou um motorista que gosta de dirigir, gosta de servir as pessoas. E quem faz o que gosta, faz com amor”, finaliza Anderson.
Sem cinto? Vai levar multa! 365r4a
O não uso do cinto de segurança, além de representar risco de vida, é considerado uma infração de trânsito. Segundo o Detran-MS (Departamento de Trânsito do Mato Grosso do Sul), a infração cresceu 79% no Estado.
Comparando dados do 1º trimestre de 2021 com o mesmo período deste ano, há um salto de quase 5 mil autuações, pois de janeiro a março do ano ado, foram 5.750 registros, e em 2022, 10.303.

Os números representam um aumento de 39%. Além disso, as autuações de 2022 já retratam mais de um terço do total registrado no ano anterior.
Já em Campo Grande, conforme a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), 129 multas de ageiros sem cinto de segurança foram aplicadas neste ano. Em 2021, 878.